Da série “links fofos que a gente vê por aí e acha que super vale a pena compartilhar”…
Para quem não sabe ainda, eu estou escrevendo desde o mês passado para o blog da Expedia, com a média de um post por semana (aproveito para te fazer o convite para dar uma olhada lá nos posts por lá também).
E nessa semana, eles compartilharam um infográfico fofo e super útil, só com dicas de como economizar para uma viagem (tipo da pergunta que nunca quer calar quando a gente começa a fazer nossos planos de viagem!).
As dicas vem no formato de um infográfico interativo, onde você escolhe onde quer apertar o cinto para economizar mais para uma viagem – as opções são combustível, assinatura de revistas, conta de celular, balada, comprando roupas…
Ao entrar em cada uma das opções, o gráfico dá uma dica onde você pode economizar um pouco. Na maioria dos casos, a dica pode parecer meio óbvia (como, por exemplo, pegar carona ao invés de encher o tanque do carro, dispensar a academia e fazer exercícios ao ar livre, trocar comprinhas de roupas tradicionais por uma visita ao outlets e liquidações…), mas o fato é que, na hora de economizar de verdade, a gente descobre que sempre dá para “tirar uma gordurinha” das nossas despesas, e mesmo que seja economizando um valor baixo, no fim das contas esse valor faz uma diferença na economia para a despesa.
E eis o que é o mais bacana do infográfico: como ele é interativo, ele MOSTRA o quanto você pode economizar por mês e o que dá para pagar da sua viagem depois de um tempo!
Achei bacana: quando a gente vê na prática o que dá para fazer com o que a gente deixou de gastar, economizar fica mais fácil, né? 🙂
Eu preciso dizer que eu concordo em especial com a dica sobre o celular – e por experiência própria, já que, particularmente, foi uma das primeiras mudanças que eu fiz quando larguei o emprego tradicional para me dedicar a ser travel blogger (e, por consequência, virar autônoma e abrir mão do salário certinho no fim do mês).
Eu tinha uma conta antiga da Claro que me dava 600 minutos por mês para falar por um valor bem bacana. Passou o tempo, e a Claro (claro!) deixou de oferecer o pacote, mas como meu plano era antigo, a empresa não podia me obrigar a mudar para um dos planos mais recentes (embora ela me ligasse frequentemente oferecendo “propostas irresistíveis” para me convencer). Nada, eu continuei por um bom tempo, feliz e satisfeita.
Mas com o passar dos anos: eu reparei que a minha conta começou a subir absurdamente, sem eu estar necessariamente falando mais (com 600 minutos para gastar, eu falava horrores, é verdade, mas também meu trabalho dependia disso). O motivo: muitos dos meus principais contatos mais frequentes (mãe, pai, melhores amigas, trabalho) migraram para outras companhias telefônicas, e as entrelinhas diziam que os tais 600 minutos era de Claro para Claro, mas ligando para qualquer outra operadora, mas taxas por minuto eram infinitamente mais caras. Fora isso, eu começava a viajar bastante, e o 3G da Claro (na época) me deixou na mão diversas vezes. No fim das contas, eu percebi que eu pagava um absurdo de conta, falando menos (e eu já tinha começado a falar bem pouco), muito mais do que minha mãe, que falava pelos cotovelos!
Resultado: mudei de operadora (uma dica: muitas das operadoras tem planos especiais para falar com o seu favorito, ou oferecem taxas mais em conta para números da mesma operadora. Vale a pena você sondar com seus contatos mais frequentes (amigos e família) para ver qual é a operadora deles, e até migrar para a mesma, se for o caso), e baixei para um pacote bem mais em conta. Do mês seguinte em diante, eu cheguei a economizar mais de 150 reais!
Quantas coisas não dá para fazer na viagem com esse valor no bolso, né?
Enfim, eu acho que super vale a pena acessar e brincar com o infográfico: o link dele está aqui!
E vale mais a pena ainda experimentar por em prática essas dicas: você vai ficar espantado com o tanto de dinheiro que vai conseguir economizar – até porque, gente, viajar (inclusive para fora do país) não é coisa de rico. Dá para juntar dinheiro tranquilamente e fazer a viagem dos seus sonhos – é só decidir quais são as suas prioridades na hora de gastar dinheiro!
O bom é que a gente acaba levando isso como um hábito! Hoje, por exemplo, depois de virar autônoma e começar a pegar o gosto por fazer as viagens dos meus sonhos, me descobri muito menos consumista – e nem por isso menos feliz! 🙂
Sou perdidamente apaixonado pelo Brasil, com meus 68 anos, continuo sonhando em visitar todo país, embora tenha mais óbices que facilidades para sair por aí.
Sonho viajar e não voltar, até finar meu viver, numa ida sem volta…
Certa feita cumpri uma promessa utópica de ir ao Amazonas. Foi em 22 de julho de 1995. Saí de Rio de Janeiro e num ônibus segui até Cuiabá. Ai fiquei uns 3 dias. Se comemorava o São João. Hospedei-me no hotel Rondon. Passei por igreja toda branca. Dizem ser construída e frequentada por escravos. Numa missa protagonizei o migrante, no ritual de ofertório, levando uma bateia até o altar. Logo após uma festividade quermesse com barraquinhas me levou a degustar culinária regional. Assisti banda musical que trazia músicos gaúchos. Conversando, descobri que eram “gaúchos de Curitiba”. Voltei pro hotel com um Cristo dobrável de madeira (chamam oratório de mala, ao abri-lo se abrem os braços do Messias. Ao fecha-lo só se vê um pedaço de caule d´árvore, que se amarra com um trapo em nó e laço). Não guardei nada mais. No hotel o café-preto da manhã era feito pelo plantão, que orientava a ir comprar pão se quisesse um desjejum mais substancial. Numa saída sentei no banco da praça do Correio, enquanto olhava outra igreja desconhecida. Achegou-se um menino de uns 8anos oferecendo cachorro quente já preparado dentro de uma caixinha de isopor. Comprei. O menino perguntou se eu era “aventureiro”, fofoqueiro. Mais tarde descobri que se referia a faiscador de mina de ouro ou disposto à “matar por dinheiro”. Fofoqueiro é como chamam os garimpeiros. Comprei uma passagem para Porto Velho e segui viagem para Rondônia. Daí comprei uma passagem aérea para Manaus. A viagem foi adiada por vários dias, pois o céu estava tomado por fumaça das queimadas da Floresta Amazônica. Não havia teto para pouso ou decolagem. Fui ajeitado, hospedado em Hotel Rondon da empresa aérea com todos os passageiros para esperar a melhora das condições de voo. Enquanto aguardava viagem, constrangido pela chamada sem aviso para embarcar, não conheci como gostaria a cidade e região. Saí à procura de um conhecido Pimenta n Conjunto Residencial Castelo Branco. Encontrei sua casa, mas ele estava embrenhado em fofoca, catando possibilidade de encontro do ouro. Voltei pro hotel e pra viagem sem mais vê-lo. Segui viagem pra Manaus e sempre constrangido pela inexperiência não pude desfrutar de minha expectativa de conviver e conhecer por onde andei. O medo de assalto e roubo de câmaras de foto ou filmar não me deu tranquilidade para ver e gravar tudo que desejava. Desejo voltar não sei quando nem como pois há mais fatores contrários que a liberdade para sonhar ou viver est sonho. Minha mulher diz que não me segue para passar trabalho. Logo o que mais gosto em viagens: o inesperado e improviso… De Manaus fui de navio da ENASA até Belém, onde fiquei em hotel nos fundos do Terminal Rodoviário. Lá observei duas ciganas deixarem crianças, uma de 2 e outra de meses, aos cuidados da primeira para mudar fraldas e alimentar, enquanto desaparecia por dias para buscar ouro para comercializar. Fiz as refeições no mercado do Bráz, na barraca da Sra. Pedra. Sempre peixe (dourada). Andei pelo “Ver o Peso”, onde comi uma maniçoba (parece feijoada amazônica), feita com as folhas da mandioca que deve ferver por 7 dias e iguais noites sem parar…
Clarissa, seu blog está mt bom, PARABÉNS!
Márcia, muito obrigada! Que bom que gostou! 🙂
Interessante. Viajar é um enorme investimento para a vida. Quanto mais você gasta em viagens, mais rico fica! 🙂 Mas economizar é sempre bom, dá pra viajar para mais lugares… Gostei do blog.