Se o maior problema da Argentina são os argentinos, o maior problema de Buenos Aires é a quantidade deles.
Chegamos lá dia 14 de fevereiro (o que, caso alguém lembre, é Valentine’s Day lá fora). Ou seja, todos os restaurantes, lojas – tudo! – cheio de casaizinhos de mãos dadas passeando.
Era um domingo, 14 da tarde, e sairíamos para Calafate no dia seguinte as 6 da matina. Então, fizemos o que todo bom brasileiro faz: deixamos nossas coisas no hostel do Obelisco (ótima localização, bem jovem, agradável, quase na Calle Florida. Uma boa pedida!) e fomos para a feirinha de San Telmo.
Para quem não conhece, a feirinha de San Telmo é interessante sim, mas para mim era mais uma versão hermana da feira de antiguidades do Lavradio, que acontece no Rio de Janeiro todo primeiro sábado do mês.
Muitos mercados de antiguidades, muita quinquilharia, um ou outro músico aqui e ali cantando alguma coisa… Para quem gosta de programas culturais, esse é bem a cara de Buenos Aires mesmo. Tipo, se você precisar comprar uma peruca usada, um boneco de vodu ou um ventilador datado de 1830, pode ficar tranquilo que o lugar é lá!
Depois, fomos andando até a Casa Rosada para uma foto de turista. Andando, porque era impossível pegar um táxi.
Aliás, alguém sabe por que em Buenos Aires os táxis simplesmente não param para você? Ou só eu que acho que é porque eu devo ter muita cara de brasileira? Menos um ponto para eles!
De lá, mais uma caminhada para a Calle Florida (compras) e volta ao albergue para sair e jantar fora, em Puerto Madero (sendo que tanto para ir quanto para voltar penamos mais um pouquinho com os taxis. Saco!).
Ah, caso alguém queira saber, o albergue em que ficamos em Buenos Aires desta vez (uma noite, só), foi o Hostel Suites Obelisco, que fica exatamente na avenida principal, pertinho do dito-cujo. Tem vários andares (o ruim é só subir de mochila aquilo tudo pelas escadas), mas até que é bem agradável, e cheio de europeus. Então, para quem curte festinhas de albergue, lá tem uma quase toda noite (e quem não curte, pode relaxar também que o som não chega nos quartos – bom, pelo menos o quarto em que fiquei!).
E assim foi nosso passeio ultra-rápido em BsAs. Em Calafate é que a viagem iria começar!