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O vinho verde é da cor verde mesmo? Tem que ser consumido logo senão vira vinagre? Tem bolhas, tipo espumante?

O que é vinho verde, afinal?

Quando bolamos nossa viagem pela Rota do Vinho Verde em Portugal – que eu apelidei de “Descobrimento às Avessas” – essa era a principal pergunta que eu tinha na cabeça (e as minhas respostas de então eram parecidas com as de todo mundo). Uma vez que eu entendesse o que é um bom vinho verde, eu seguiria para o meu segundo objetivo, que seria então destrinchar uma rota de carro fácil, factível e deliciosa que incluísse as vinícolas que tivessem as produções mais primorosas e que produzissem grandes vinhos verdes. E, claro, no meio do caminho descobrir a gastronomia local e histórias escondidas (como é o caso do Palácio da Brejoeira, por exemplo).

Trabalho “ruim”, esse, de ficar descobrindo lugares delicinha para se comer – e logo em Portugal! Vai vendo os sacrifícios que eu faço em nome do blog! 🙂

Mas responder à pergunta foi mais difícil do que eu pensava porque o discurso não vinha pronto e uniforme. O site da Comissão dos Vinhos Verdes dava algumas boas referências, mas encontramos muitos exemplares de vinhos verdes (espetaculares, aliás) que quebravam alguns mitos importantes sobre o que se pensava ser esse tipo de vinho. E eu ficava perdida, sem conseguir definir direito.

Daí, como uma boa jornalista, deixei que as fontes que explicassem – no caso, os próprios produtores e proprietários das melhores casas de vinho verde da Região do Minho. Repeti a pergunta para a Quinta do Soalheiro, Quinta do Ameal, Casa de Cello e Quinta da Lixa – entre outros especialistas que trabalham no negócio do vinho em Portugal – e eu compilei todas as respostas e explicações deles num único infográfico, aí abaixo. Completinho, com todas as regiões vinícolas, histórias, curiosidades e mitos explicados num lugar só. 🙂

Eu não sei vocês, mas eu sou bem visual, e tem vezes que a gente consegue explicar melhor desenhando. Sou dessas.





Achei esse post necessário para esclarecer esse contexto sobre os vinhos à medida em que eu vou avançando com os posts sobre o resto da viagem pela Região do Minho em Portugal, e que você pode acompanhar aqui no blog – basta clicar em Rota do Vinho Verde. Já escrevi sobre A Rota do Alvarinho, com dois posts completinhos sobre Melgaço e Monção. 🙂

Bom, é isso! Por favor, fique de olho nos próximos posts – e fique à vontade para tirar qualquer dúvida ou começar um bate papo aí nos comentários!

Importante: Este infográfico foi desenvolvido por mim (Clarissa Donda) exclusivamente para o meu blog, Dondeando Por Aí. Esse conteúdo, como todo o blog, está protegido pela Lei do Direito Autoral e eu não autorizo nenhuma cópia ou reprodução dessa arte em nenhum local.

(Sorry, leitor, por você estar lendo isso, mas infelizmente esse tipo de aviso tem que ser dado, senão a gente encontra nosso material copiadinho em outros lugares, o que não é nada legal!) ????

Esta viagem faz parte de um projeto chamado “Descobrimento às Avessas” que eu criei, em conjunto com a blogger portuguesa Sara Riobom, do blog Portoalities. Nossa idéia era desvendar um roteiro prático sobre a rota portuguesa dos vinhos verdes, anotando todas as melhores vinícolas, restaurantes e experiências para podermos escrever, cada uma em nossos blogs, um roteiro completo da Rota do Vinho Verde.

Por isso, a visita às vinícolas que nos deram muitas das informações que me ajudou a fazer esse infográfico foi fruto de uma parceria feita diretamente com este empreendimento. Escolhemos cada um destes locais da rota porque eles se encaixavam nos requisitos que tínhamos para um roteiro de descobrimento português – queríamos o Portugal dos cantinhos escondidos, dos pequenos produtores, dos excelentes vinhos e das experiências intimistas, e todas as parcerias foram uma consequência desta busca, e não o contrário. Por isso, deixo claro que apesar de termos recebido apoio nesta visita, todas as opiniões e preferências descritas ao longo dos posts foram fruto de opiniões genuínas da autora – são estes os princípios que norteiam todo esse blog e serão também a  base de todos os próximos posts sobre a série “descobrimento às avessas”.

Comments

9 COMENTÁRIOS

  1. Sou Argentina e Portuguesa e conheço bem a qualidade dos vinhos de Portugal. Obrigada pela nota, sempre, mas sempre se aprende
    alguma coisa.
    Recentemente instalada em Buenos Aires estou dedicada ao turismo temático aqui no meu país. Em Portugal morava no Alentejo, também tenho saudades dos vinhos, do marisco e do bom peixe das terras lusas.
    Bem acha pelo teu blog.

    • Oi, Amely, obrigado por ter passado aqui! Então, eu me apaixonei por Portugal e pelos vinhos e a comida de lá, e estou tentando (com toda a humildade) colocar um pouco de como foi essa minha descoberta aqui! Não tive a chance de conhecer o Alentejo, que vai ficar para uma próxima viagem! E como estou morando atualmente em Londres, nem me fale: morro de saudade da comida portuguesa, maravilhosa!

      Obrigada por escrever!

  2. Oi Clarissa,
    Amei sua materia sobre a Islandia, onde estive em setembro passado. Curti demias as dicas do Egito, pra onde vou na proxima semana e, Portugal que ja esta na lista do must go, o vinho verde entra como um must drink.
    O livro Geografia da felicidade ja foi comprado pela internet, pra me acompanhar na proxima viagem. Afinal, nada melhor que dividir insights ja vividos e os a descobrir no proximo carimbo de passaporte. Fiquei encantada com a observacao dos fracassos bem sucedidos. A magia de quando conhecemos alguem nao eh a pergunta do que ele faz (trabalha, estuda), mas sim querer saber o que te faz feliz? Ai sim, uma riqueza de informacoes vem a tona e assim novas amizades sao conquistadas around the world.
    Achei fantastico o jeito descontraido da escrita e a quantidade de informacoes dadas. Parabens.

  3. Oi Clarissa,
    Amei sua matéria sobre a Islândia, onde estive em set/16. Curti demais as dicas do Egito, para onde vou agora dia 14/2 e, Portugal como esta na lista do must go, o vinho verde (gosto muito), agora esta na lista do must drink.
    O livro Geografia da felicidade já foi comprado on line, pra me acompanhar na próxima viagem. Afinal é sempre bom dividir insights já vividos, com os a descobrir no próximo carimbo do passaporte. Tão legal, ler sobre fracassos bem sucedidos. 😉 Tão encantador quando encontramos pessoas que não iniciam conversas querendo saber o fazemos pra sobreviver (trabalhar, estudar), mas quando se interessam sobre o que nos faz feliz? Ai sim, tantas surpresas vem a tona (tão mais fácil dividir os sentimentos que nos levaram as escolhas) e ai então, iniciam-se amizades realmente interessantes around the world.
    Achei encantador o jeito descontraído da escrita e a quantidade de informações dadas. Parabéns!

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