E hoje, encerramos a série Travel Love Stories!
De nossa parte, vale dizer que foi uma surpresa: pensamos na idéia apenas para fazer algo diferente em comemoração ao Dia dos Namorados, conversamos com alguns participantes e, olha lá, sucesso! A data inicial para fim dos postos amorosos era semana passada, mas foram tantas as contribuições que recebemos (é muito amor!) que estivamos mais um pouquinho!
E dessa vez, fechando (pela segunda vez! :P) está uma história de amor fofa toda a vida, contada pela Dany Colares, responsável pelo delicioso blog Feriado Pessoal. Começou como toda boa história começa: com a gente nem aí para nada, sem sequer imaginar em que pé ia dar aquele papo.
E nesse caso, a coisa foi longe. Rodou o mundo, praticamente, e do jeito que a Dany nos conta, está apenas começando! 🙂
A gente torce, daqui! E se despede agradecendo todo mundo que quis dividir sua aventura pessoal com a gente, de coração. Quem sabe em breve a gente retoma a série, com mais histórias, mais casais, mais lugares no mundo e mais amor?
Dany, vai que é tua! 🙂
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A história de nós dois
Ele dormia na cama em frente à minha. Ele era um dos 10 ocupantes do meu quarto no hostel em Sydney. Uma noite no quarto, voltando de uma festa e depois de muitas pints de cerveja australiana, enquanto eu me arrumava pra dormir, ele me disse que era baterista e que já tinha tocado em uma banda de samba. “Drummers are trouble” (em bom inglês, “bateristas são problema”) – eu disse, apontando o dedo naquele gesto típico de gente bêbada. E dormi.
Foi em um jantar do hostel, dias depois, quando ouvi ele conversando com outra pessoa na mesa , que liguei o nome à pessoa. “Você é o cara que está no meu quarto, não é?!” “Você não lembra de mim?” “Desculpa. Tenho amnésia alcóolica.”
Depois do jantar fomos jogar sinuca. E depois da sinuca fomos dançar. Na caminho de volta pro hostel ele perguntou se eu não queria caminhar até o Darling Harbour. Por que não? Quando ele foi avisar todo o resto do grupo que iríamos, todo mundo decidiu ir com a gente.
Já no hostel, antes de dormir, ele perguntou se eu topava ir a Manly Beach no dia seguinte. No café da manhã, avisamos o resto de grupo que iríamos e… adivinha só? Todo mundo foi também.
De volta no hostel, à noite, ele me convidou para ir ao Opera Bar. Avisamos ao grupo dos nossos planos e… advinha? Ninguém foi. Todo mundo já tinha percebido o clima e cada um arrumou uma desculpa para não ir.
E foi em uma noite de verão australiano, lá no Ópera Bar, na Ópera House de Sydney, que a coisa começou. Decidimos mudar nossos planos de viajar para outras cidades da Austrália e acabamos ficando os dois em Sydney até a data da minha volta para Espanha.
Eu havia ido sozinha para Austrália realizar o sonho de passar o reveillón em Sydney. Ele tinha uma daquelas passagens de volta ao mundo e já tinha passado 3 meses pela Ásia. Ia passar mais um tempo pela Oceania e Nova Zelândia, depois Fiji e EUA. Voltaria pra Londres lá pelo meio de junho.
Continuamos nos falando quando voltei para Espanha.
E aí avó dele morreu.
Foram uns três dias até ele decidir abandonar a viagem e voltar para Londres para o funeral da avó. Nesses bilhetes de volta ao mundo, se você não cumpre as regras de viajar sempre no mesmo sentido, você perde o bilhete. E foi o que aconteceu. Ele perdeu o bilhete no meio da viagem. Antes de ir para Fiji ele pegou um avião em Melbourne e voltou para Londres.
Dias depois do funeral da avó ele pegou outra vez um avião. Dessa vez em direção a Madri. Passou o dia dos namorados europeu comigo. Foram 20 dias de romance na capital espanhola. E ele hospedado lá em casa. Conheceu meus amigos, meus restaurantes preferidos, foi para um show de música brasileira e se apaixonou pelo preço da cerveja espanhola.
Quinze dias depois, foi minha vez de passar 20 dias na capital inglesa. Hospedada na casa dele. Conheci os gatos, as irmãs, os pais, os amigos e a coleção de CDs. Ele é desses que ainda compra CDs.
Aí eu vim pro Brasil passar férias. Apresentei ele pra família pelo Skype e ele soltou uma das poucas coisas que sabe em português: “Oi, tudo bem? Prazer em conhecer”.
E seis meses depois, aqui estou eu, com passagem comprada para Londres, procurando um lugar para morar a partir de agosto lá na terra da rainha.
Já temos o nome do cachorro que um dia vamos comprar, o futuro casal de filhos também já tem nome e até já decidimos como vai ficar o nosso sobrenome – o meu vem por último. E enquanto escrevo este texto ele me manda mensagem dizendo que está lembrando da 1º vez que fomos pro Ópera Bar e que eu estava muito bonita com minha saia azul. Coincidência.
A história que começou na Austrália já passou por Madri, Londres, tem uma parte em Belém do Pará com planos de desembarcar na Croácia em agosto. É tudo muito recente e é tudo ainda muito bonito. Estamos aproveitando. Tem que tentar, né?
Reveillón em Sydney funcionou, férias em Madri também. Os vinte dias em Londres foram mágicos. Agora chegou a hora de tentar a vida real. Nunca fui de sonhar com príncipe encantado, mas estou torcendo pra esse namoro com um londrino chamado William seja digno de conto de fadas.
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Será, Dany, será… Você vai ver!!! 🙂
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Adorei a história da Dany!
Que lindo Dany!! Estou na torcidaaaa!
Vai dar certo meu bem..vai dar certo!!!
Que lindo Dani, super torcida para a continuidade de momentos felizes. E ele eh muito legal!! Deu sorte de nao ter ido se hospedar na minha casa em Sydney, hein? Eu eh que deveria era ter ido para o hostel, haha. Beijos e welcome to London, vem logo.
Owwwmm não tem como não escrever coraçõezinhos ao ler isso. <3
Prova de que , quando se menos espera, o amor acontece!
História lindaaaa e mal posso esperar pra conhecer esse moço que roubou o coração da minha Dany!