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Para quem tava me achando uma louca de ter passado todos esses perrengues bolivianos até agora… eis a razão: o Salar de Uyuni.

Indiscutivelmente um dos lugares mais surpreendentes que já vi. E um dos mais bonitos também.
O Salar de Uyuni é uma gigantesca planície salgada, a maior do mundo (em torno de 12 mil km quadrados de área). Era, na verdade, um grande lago pré-histórico de água salgada (lago maior que o Titicaca, também na Bolívia e que mede em torno de 8.000 km quadrados… Já é bastante coisa!). O lago secou, deixando um deserto de 10 bilhões de toneladas de sal, numa profundidade de até 120 metros.
O resultado é esta paisagem… Se não fosse a camiseta, diria que se está na Antártida…

A superfície é tão branca que você tem que usar óculos escuros, senão a vista dói. Tanto é que li numa revista de ciências que é possível ver essa claridade do espaço, e que a maioria dos satélites de imagens de alta precisão usam esse”espelho” natural na Terra para focar e ajustar automaticamente suas lentes e fotômetros.
Esses montinhos de sal os moradores que fazem, que é para deixar o sal secar e depois separá-lo para exportação.
Janeiro é a época das chuvas lá, o que não chega a chover muito, mas o suficiente para deixar uma fina camada de água sobre o sal. Como fomos em março, ainda deu para pegar um pouco….
Com a água e sal, o lugar é um verdadeiro espelho. Nas fotos, mesmo fora da época de cheia, já dá para ver o reflexo direitinho, mas ao vivo o efeito é muito maior.
Honestamente não tiramos muitas fotos quanto gostaríamos, mas tiramos o suficiente para fazer uma boa brincadeira!

 

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