O canivete suíço (aquele mesmo, o vermelhinho, que só está prateado na foto porque trata-se de uma edição diferente), cheio de ferramentas que a gente até desconhece a finalidade, chama-se “Swiss Army knife” em inglês.

Explicação: todos os suíços, ao servir no exército do país, recebiam um para uso, num hábito que, dizem eles, começou na época da guerra e continua até hoje…

Existem vários tipos de canivetes, mas basicamente a diferença é que somente os oficiais podiam receber os canivetes que tinham um saca-rolha (como o da foto). Isso porque o saca-rolha seria usado para abrir os vinhos e comemorar as vitórias.

Já os soldados de hierarquia inferior recebiam os canivetes mais simples, sem o saca-rolhas. Afinal, o vinho era coisa de chefe e o soldado que não se metesse a besta.

Mas os canivetes pequenininhos, olhe aí, tinham abridor de garrafas – que seriam usadas para as cervejas, claro. Pelo menos ninguém ficava com a garganta seca na hora de  comemorar.

Hoje são “N” modelos de canivete à venda, mas os dois modelos originais (com e sem sacarolha) podem ser encontrados facilmente. E, outra curiosidade, que mostra um pouco do quanto os suíços são apaixonados por canivetes: as marcas oficialmente entregues ao exército eram Victorinox ou Wenger. E no caso da Victorinox, no site deles tem uma parte que conta histórias de cada um dos canivetes pelos clientes (e traduzida em português). Vale dar uma olhada – o link está aqui!

Uma boa historinha para levar em consideração na hora de comprar o seu canivete (à venda em cada esquina das lojinhas de Interlaken). Eu, sei lá, optei por comprar o canivete de oficial mesmo. Não que eu seja a última coca-cola gelada do deserto na hierarquia militar. Mas sei lá, vai que pinta uma comemoração de repente?

Porque se tem uma coisa que eu aprendi é que vinho bom nunca deve ser desperdiçado…

Esta jornalista e blogueira que vos fala visitou a cidade de Interlaken em junho de 2012, a convite do Escritório de Turismo de Interlaken, da Jungfrau Railways e do Hotel Krebs.

Comments

4 COMENTÁRIOS

    • Elaine, em torno de 28 euros, ou 70 e poucos reais, se comprados lá. De qualquer modo, infinitamente mais baratos do que comprar por aqui no Brasil! 😛

      Mas é o tipo da coisa que a gente nunca acha que precisa e, depois que tem, não consegue viver sem! 🙂

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