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Há quem defenda que existem viagens que não se faz com crianças. Principalmente aquelas que duram vários dias e incluem atrações turísticas que não são resorts nem parques de diversão.

Mas nós achamos que dá, sim, para aproveitar praticamente todas as viagens com os filhos. Principalmente porque daqui a pouquinho eles crescem e já não vão achar tanta graça em viajar com os pais. E daí a gente terá perdido esse tempo que passa tão rápido e não volta mais. O tempo da descoberta deles, e de curtir em família os tão raros momentos de lazer entre toda a correria do resto do ano.

Isso não significa fazer viagens exclusivamente para as crianças, mas planejadas pra integrar os interesses de toda a família. E enquanto parques são satisfação garantida, outros passeios só precisam de um pouco mais de dedicação prévia dos pais para agradarem a criançada também.

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Crédito da foto: Catarina Donda

Como em qualquer projeto, o planejamento é a chave do sucesso. E, quando se trata de viagens em família, isso vai além de pesquisar hotéis, passagens, roteiros e a alimentação do local; organizar a bagagem e consultar o pediatra. Inclui envolver a criança, desde já, no clima da viagem. Despertar a curiosidade, traçar planos juntos, imaginar, antecipar o prazer das férias. Acredite, vale muito a pena.

A listinha abaixo resume algumas dicas e sugestões que podem ajudar a organizar sua próxima viagem em família:

– Mostre para a criança, num mapa ou globo terrestre, para onde vocês irão. Para dar uma dimensão da distância percorrida, vale dizer, por exemplo, quantos estádios de futebol ou piscinas caberiam no trajeto ou quanto tempo demoraria se fosse de navio ou andando (o Google ajuda nisso!).

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Crédito da foto: Catarina Donda

 – Conte quais são os principais pontos da história do lugar – os principais monumentos e personagens, as atrações turísticas mais procuradas e por quê. Nesse quesito, a Internet e as livrarias têm fartura de material sobre os destinos mais visitados, inclusive direcionado para pequenos viajantes. A Lonely Planet, por exemplo, publicou uma coleção chamada “Proibido para adultos”, que traz fatos curiosos e/ou divertidos das principais cidades do mundo, com muitas fotos e ilustrações. O objetivo não é ser um guia turístico, mas despertar na criança o interesse pela cidade e a cultura que ela vai conhecer.

– Vai visitar museus? Saber de antemão a história de obras e artistas torna qualquer passeio muito mais interessante! A editora Callis tem a coleção “Crianças famosas”, formada por pequenos livros ilustrados que contam histórias da infância de grandes músicos, pintores, escritores e inventores, mostrando sua genialidade e aproximando-os do público infantil. A Publifolha editou “Arte para crianças”, um guia ilustrado que explica as principais fases das artes plásticas e traz as obras mais conhecidas, para familiarizar as crianças com o universo artístico. E Mauricio de Sousa fez uma releitura dos quadros mais famosos do mundo com os personagens da Turma da Mônica, no livro “História em Quadrões”, uma divertida introdução à história da arte em dois volumes. As obras com a Turma são acompanhadas por reproduções dos originais que as inspiraram, e de informações sobre os artistas e sua produção.

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Crédito da foto: Catarina Donda

– Mesmo com toda a preparação, a paciência dos pequenos tem limite, portanto vale pesquisar previamente nos sites dos museus quais roteiros você quer fazer e, na recepção, pegar um audioguia (disponível em vários idiomas). Muitos deles oferecem a possibilidade de escolher entre vários roteiros temáticos e alguns, como o do Louvre, dão até mesmo o ritmo das passadas para que você cumpra o trajeto no tempo programado, com direito a fazer paradas para contemplar cada obra do roteiro enquanto ouve os detalhes. A maioria dos museus têm audioguias específicos para crianças, porém em geral a versão infantil está disponível apenas no idioma local.

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Crédito da foto: Catarina Donda

– O segredo do sucesso está no equilíbrio: uma visita a um museu com um piquenique no parque (com direito a correr muito no gramado!); uma atração turística mais “séria” combinada a um passeio no zoológico, e por aí vai.

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Crédito da foto: Catarina Donda

– Nas atrações que permitem fotografar, que tal incentivar o filhote a fazer seus próprios registros? Pode ser com uma máquina fotográfica, celular ou até mesmo consoles de videogame portáteis, que têm essa função. Ele(a) se sente importante e você ainda enriquece o álbum de férias com um olhar diferente, um novo ponto de vista. Se a criança já for grandinha, você pode sugerir também fazer um diário de viagem, onde ele(a) vai contando o que fez, colando os ingressos das atrações, os folhetos, mapas, suvenirs…

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Crédito da foto: Catarina Donda

– Entrou em um castelo, um parque, um centro cultural? Entregue o mapa do local ao seu(sua) filho(a), escolham juntos o que farão e peça que ele(a) dê as direções. Fique com um segundo mapa para ir conferindo a rota e corrigindo os rumos, se necessário.
– Para quem leva crianças bem pequenas, uma visita ao museu pode ser muito mais tranqüila com um DVD portátil preso ao carrinho. Lembre de levar também os fones de ouvido, para que a Galinha Pintadinha não incomode os demais visitantes.
– Além do DVD portátil, joguinhos eletrônicos, revistas de atividades, blocos de papel, estojos de lápis de cor e o brinquedinho favorito também podem ser muito úteis, não apenas quando a criança fica entendiada em algum programa mais “de adulto”, mas especialmente durante o trajeto no avião. Para as crianças maiores, lembre de levar chicletes e balas mastigáveis para ajudar a “desentupir” o ouvido durante pouso e decolagem; para as menores, chupeta. E se a viagem é de carro, até brincadeiras como descobrir a forma das nuvens ou contar os carros de uma mesma cor podem render vários minutos de distração.
– Parece óbvio (porém na empolgação do passeio, tem quem acabe esquecendo), mas não esqueça de fazer pausas ao longo do dia para uma descansada básica e um lanchinho. Não há bom humor infantil que resista à fome.
– O momento “compras” é o que tem o nível de dificuldade mais avançado: mesmo os “truques” listados nos tópicos anteriores, em geral, não conseguem distrair as crianças por um tempo compatível com o desejado pelas mães para aproveitar tudo o que as vitrines têm a oferecer. Quando é assim, o jeito é ser objetiva na lista de compras, acionar o papai pra fazer um passeio alternativo com o filhote (vamos combinar que eles também não se interessam muito pelo programa, especialmente se as lojas não forem de eletrônicos nem de ferramentas!) ou então comprar tudo pela Internet e mandar entregar no hotel. Veja pelo lado positivo: você vai deixar de gastar dinheiro agora e neurônios na volta pra casa, tentando descobrir onde enfiar aquele montão de coisas de que não precisa e comprou só porque o preço estava incrível… Em troca, terá mais momentos com a sua família. Que, pense bem: são as melhores lembranças da sua viagem! : )

E para quem quer mais dicas de como e para onde levar os pequenos, acesse também o site Viajando com Pimpolhos, Chile com Crianças, 1001 roteirinhosA Janela Laranja!

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Comments

1 COMENTÁRIO

  1. oi Catarina,
    Muito válido o post, sempre útil para quem viaja com os pequenos. Concordo 100% com você que viajar para destinos “não infantis” demanda mais planejamento, mas como é bom apresentá-los ao mundo! rs
    Aqui em casa também praticamos o mix programa infantil + programa adulto por dia e tem funcionado bem.
    Estamos começando com o registro fotográfico e escrito que também ajuda enquanto a comida não chega ou a fila não anda!

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