[show_AdSense float=”left” ad_client=”pub-9501066899733075″ ad_slot=”6562283172″ ad_width=”250″ ad_height=”250″ ] 2014 mal começa e já tem três coisas que a gente sabe sobre ele.

Primeiro, que vem aí mais um carnaval. Segundo, mais uma Copa (e dessa vez, em casa!). E terceiro, que vai exigir mais uma dose de paciência para aguentar toneladas de santinhos de políticos (que de santos mesmo têm muito pouco), cheios de promessas vagas e sorrisos amarelos.

E o que esses eventos tem em comum? A gente: que começa desde já planejando se nossas viagens/férias serão para incluí-los na programação ou para fugir deles.

E taí: particularmente, eleição era sempre o tipo de coisa que eu tinha que considerar. Por fazer aniversário no início de outubro (e geralmente, no dia ou em véspera de eleição), era raro conseguir fazer uma festa ou uma viagem com amigos na época – sempre tinha uns que ficavam como mesários. Fuén, fuén para mim.

Mas uma coisa é certa: 2014 está prometendo. E com esses milhões de feriados, Copa e enforcamentos de dias úteis que vão rolar entre um jogo e outro, resolvi fazer um post para ajudar com o seu planejamento de viagem – e com isso, responder às milhões de perguntas que todo mundo me faz, sempre, sobre a mesma pergunta: “Vou tirar férias no mês X: me dá uma sugestão de para onde ir?”

Então, já me adianto: coloco aqui todas as dicas de qual é a boa de cada mês, e em diferentes partes do mundo.

Só um detalhe: todos os destinos relatados aqui, em fui, em algum momento. Algumas vezes na melhor época deles, outras vezes numa época de baixa – mas em todos os casos, me informei para saber qual é a boa mesmo de cada região, para que dessa forma eu pudesse dar sugestões que tivessem, cada uma, aquela pitadinha de amor que a gente carrega quando se apaixona por um lugar.

Todos os lugares que aqui estão, me encantaram de certa forma – e coloco aqui o motivo e como os conheci para que essa mágica acontecesse. Por essa mesma razão, posso estar esquecendo de enumerar alguns acontecimentos, ou deixando de mencionar outros destinos. Mas esse é o bom de ter um mundo assim, grandão: é muito bom saber que ainda tem muita viagem pela frente nos próximos anos que vão se seguir!

Então vamos lá: seguem aí as minhas boas sugestões para 2014, com os links cheios de dicas para você planejar sua própria viagem! Mas fique à vontade para acrescentar suas dicas também, nos comentários! Afinal, eu mesma ainda não fiz a minha lista de viagens particular para esse ano que está começando agora! 🙂

Janeiro

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

 Honestamente, acho o mês de janeiro a melhor época do ano para ficar no Rio de Janeiro. Conto isso como carioca, moradora da cidade e experiente no que os 12 meses do ano têm para oferecer na Cidade Maravilhosa.

Mas por que? Porque o Janeiro do Rio é puro verão, pós reveillón e pré-carnaval, portanto é um mês inteiro com a vibe de uma sexta feira que foi enforcada. Em tudo, o ritmo é devagar e mais festeiro, de uma cidade que se acostumou a ser o destino de férias e que está, mesmo, de férias. Ok, os 47 graus que chegam fácil nos dias de janeiro assustam, mas não é nada que um chopp gelado na beira da praia de Ipanema, Leblon ou Barra não possam melhorar. O trânsito caótico – pesadelo de um dia a dia no Rio de Janeiro – melhora com as férias das crianças, e a cidade está especialmente ensolarada. Somando a isso, eu acrescentaria os animados ensaios dos bloquinhos e escolas de samba que acontecem no fim de semana, esquentando os tamborins, literalmente, para o carnaval que está por vir. A Lapa costuma estar especialmente efervescente nestes meses e as praias muito mais bonitas – afinal, não só pela beleza natural da paisagem como dos frequentadores, que estão malhando pesado desde setembro só para curtir o verão carioca com, literalmente, tudo em cima!

Então, se você gostar da idéia – e tiver na vibe de correr atrás do blocos do pré-carnaval, confira esse post aqui: Em que bloco eu vou? Dicas certeiras para curtir os blocos de Carnaval do Rio de Janeiro

Dahab

Mergulho no Mar Vermelho

Ali, na Península do Sinai, em território egípcio e nas margens do Mar Vermelho, tem um oásis de tranquilidade que nem de longe lembra os tumultos pelos quais o Egito tem passado, com sua instabilidade política. Ali é só sol morno de manhã, céu estupidamente estrelado e um narguilé para embalar o descanso de quem mergulhou o dia todo. Essa é a vibe de Dahab, a cidade mais apaixonante do Egito, e cujas margens fica uma das mais belas corais do mundo, que disputa com a Grande Barreira de Corais da Austrália o título de melhor lugar para mergulhar do planeta.

Dahab é implacavelmente apaixonante: você vai cair de amores pelo lugar, não importa se debaixo ou sobre a água. Isso porque a cidade, pequeniníssima, não tem os resorts pomposos da vizinha famosa Sharm-El-Sheik (nem os tubarões). Ao contrário, é boa vida e intimista – quase uma mistura de Rua das Pedras de Búzios com Jericoacoara, mas com narguilés e música árabe para dar o clima.

Conheci Dahab por acaso, porque perdi o tour que me levaria do Egito à Petra, na Jordânia, e acabei ficando um dia na cidade. Moral da história? Pensei seriamente em desistir de ir a Petra no dia seguinte depois de ficar por lá (e não por acaso, aqui no blog tem esse post mastigadinho-delícia de Dahab: 3 motivos (básicos) para você incluir Dahab, no Mar Vermelho, no seu roteiro do Egito.  O de Petra não escrevi até agora). 🙁

Blue Tree Park Buzios 35

Búzios

E se Rio de Janeiro está bombando neste mês, o que dizer de Búzios (que seria uma versão da cereja de bolo que o Rio de Janeiro tem, mas muito mais  easy-going, com mar turquesa e Brigitte Bardot)? Búzios em janeiro está na sua melhor forma: caloroso por demais da conta, ensolarado por demais da conta, com um mar lindo por demais da conta. Lado negativo: cheio por demais da conta, também.

Por isso, fica a dica: se você gosta da badalação, Búzios não poderia estar melhor: charmoso, bombando de gente bonita, convidativo até dizer chega nas areias, bares e nas pedras da Rua das Pedras. Mas se você quer o melhor de Búzios sem o burburinho de gente que o acompanha, tente ir durante a semana, fugindo dos fins de semana e da ressaca do Ano Novo. Búzios pode até estar cheio por ser época de férias, mas na medida deliciosa para ser degustado.

Ok, pode pode até reclamar comigo que ele está com os preços salgados de uma alta temporada buziana. Mas olha, vai por mim: de todas as vezes que eu fui a Búzios em baixa temporada, choveu cântaros. Ou tava lindo e frio. Búzios em janeiro é absolutamente perfeito no clima – e um dos poucos destinos, considerando os preços de hospedagem sem noção que temos atualmente, que eu senti que valeu cada centavo.

Ah, dica rápida: Búzios tem um quê meio de romântico-sexy-sensual-praiano. Então, aproveita para ir para lá a dois – e eis aqui uma dica de onde ficar! 🙂 Blue Tree Park Resort, Búzios: boa pedida para o fim de semana

Crédito da Foto: Abismo Anhumas
Crédito da Foto: Abismo Anhumas

Abismo Anhumas, em Bonito

Tudo bem que a melhor época para se conhecer Bonito, no Mato Grosso do Sul, é entre maio a setembro  – coisa que eu tinha já avisado no post “Bonito para iniciantes: como ir, onde ficar, o que fazer e qual a melhor época para visitar?“, mas acontece que o Abismo Anhumas merece uma consideração especial. Primeiro, porque é a atração mais irada-uhu-inesquecível-bacanésima do lugar: descer 72 metros de rapel até uma caverna toda inundada, e ali fazer mergulho de cilindro ou de snorkel, vendo estalactites assombrosas em cima e formações rochosas impressionantes embaixo da linha d’água. Segundo, porque o Abismo Anhumas é quase um programa exclusivo (só vão dois grupos de 8 pessoas por dia).

Mas a razão pela qual você deve ir em janeiro só por causa dele é que nesta época do ano é quando os raios de sol incidem verticalmente na abertura rochosa do abismo, criando o efeito lindíssimo qure você vê nesta foto – emprestada, com crédito e tudo, do site da empresa. Ou seja, se quiser uma foto sua igual, corre para lá em janeirão – e depois deixa para voltar e aproveitar as outras atrações bonitenses em outra época do ano. Vai por mim: Bonito super merece a visita repetida. 🙂

Veja toda a nossa série de posts sobre Bonito aqui.

Fevereiro

Recife - Praia de boa Viagem

Pernambuco

Deixa eu confessar uma parte do meu passado para vocês – eu morei em Recife por um ano e meio. Pois é, foi bem na adolescência, época em geral em que a gente tem hormônios demais e maturidade de menos. Só que é também a época em que a gente mais se apaixona, e não tem coisa melhor do que paixão de adolescência – vai durando, gostosa, todos os dias da nossa vida adulta. Recife foi assim, comigo – e como boa apaixonada, mesmo voltando a morar no Rio de Janeiro aos 17 anos, entra ano sai ano, tô pegando um aviãozinho até o calor gostoso de Boa Viagem.

Por ter morado lá, conheci as barbadas e as roubadas de Recife em todas as épocas do ano. E por continuar indo, sempre que posso, vou tentando acompanhar as novidades, o crescimento, as perdas (que sempre vêm com o tempo, seja para lugares ou pessoas). Algumas coisas boas surgiram (como o restaurante Dali Cocina, uma das melhores e gratas novidades de Recife) e outras continuaram (como o Tio Pepe, o Camarada, e as saudosas tias tapioqueiras de Olinda ou do ensopadinho de sururu de Porto de Galinhas). Pernambuco é tão gostoso que já rendeu até post gastronômico aqui no blog.

É bem verdade que a capital está sofrendo um pouco – como o estão todas as cidades grandes brasileiras: muito trânsito, muita violência e poucas saídas a médio prazo. Mas fevereiro pré carnaval é o mês do frevo e do maracatu na cidade, e os ritmos fervem subindo as ladeiras, as praias e o astral, e é esse calor cheio de cor e ritmo que faz Recife valer muito, muito a pena.

E se eu fosse vocês, ia bem no finalzinho de fevereiro esse ano para esticar até o carnaval, para pegar Galo da Madrugada, Recife Antigo e Olinda, tudo ao mesmo tempo agora.  🙂

ski_whistler

Estações de ski em Whistler, no Canadá

Mal comparando, eu diria que Whistler é a Búzios canadense da neve. Não que as cidades se pareçam fisicamente – nem de longe. Mas é que, de certa forma, Whistler nevada do inverno compartilha da vibe descolada, badalada e cheia de gente bonita de Búzios. Ok, os termômetros mostram as temperaturas ao avesso, e há um excesso de roupas de um lado contra pouquíssimo pano do outro, mas vá lá, vocês entenderam o que eu quis dizer. Fevereiro é quando rola os campeonatos de esqui em Whistler e a cidade ferve a temperaturas negativas, com aquele ar de esporte no ar. Na vila de Whistler, é bem comum estar andando pela rua – todo encasacado, e cruzar com um grupo de rapazes jovens interessantes, ou moças bonitas, e rolar uns fiu-fius dos dois lados – yeap, azaração rolando solta na rua e nos bares, cheios de gente bonita, boa cerveja, bons drinks e trilha sonora melhor ainda. Em Dezembro, quando eu fui e nem tava ainda essa badalação toda, a cidade já respirava férias e agitação, e não havia nenhuma noite em que eu não escutasse o som animado de festas rolando solta. E nas montanhas, bem… todo mundo esquiando junto, desde os atletas “nível advanced” até a galera arriscando dar suas escorregadas na neve solta. Sem contar o visu, lindão, das montanhas de Whistler e Blackcomb.

Veja aqui nossa série de posts sobre Whistler, no Canadá.

carro salar de uyuni

Salar de Uyuni 

Um desertão de sal, lindíssimo, na Bolívia – de longe, um dos lugares mais fantásticos que já conheci, simplesmente pela paisagem que é irada! Certamente você já viu por aí várias fotos da galera nesse lugar, invariavelmente fazendo poses divertidas e brincando com ilusão de ótica que se consegue em um lugar que é puro branco até se perder de vista! 

Tá, mas porquê ir em fevereiro? Simples assim, porque é o último mês da estação de chuvas no local. E o que acontece é que, com o excesso de chuva que ocorre em janeiro, boa parte da água se acumula na superfície do salar, o suficiente para fazer lagoas rasas que fazem da paisagem um verdadeiro espelho. Então, dependendo da hora do dia em que você chegar – especialmente no amanhecer e pôr do sol – é possível ver uma paisagem completamente duplicada, com um espelho perfeito refletindo o céu. Lindo, lindo!

Veja mais posts sobre Uyuni aqui.

trilha a caminho do fitz roy

Patagônia

Disparado, uma das melhores viagens que eu já fiz e recomendo, especialmente para quem é apaixonado por belas paisagens naturais. Seja a Patagônia Chilena ou a Argentina, a verdade é que a imensidade de lugares a serem visitados, com vistas magníficas de geleiras, montanhas congeladas, lagos e pradarias é de encher os olhos e parecer viajar a um mundo paralelo. Particularmente, sou apaixonada por El Calafate, na Argentina, e sugiro fazer de lá sua base (tem vários posts aqui no blog explicando sobre o lugar), e de lá dá para fazer um bate e volta ao Glaciar Perito Moreno e ao lindíssimo Torres del Paine, já em terras chilenas. Ou, para os amantes de trekking, sugiro um pulo ao El Chaltén, parque onde foi tirada a foto aí de cima e onde é considerada a Meca do trekking na América do Sul. Ah, e vá em fevereiro, sim: primeiro, porque é alta temporada e auge do verão – o que não significa que não esteja frio por lá. Mas a chance de você pegar dias ensolarados é maior, e fazem toda a diferença na hora de percorrer as paisagens e tirar fotos desbundantes de tão lindas.

Ah, e também porque, se o tempo estiver muito ruim, muitos passeios são cancelados e você não quer ir até lá para ficar chupando o dedo, né?

vindima italia

Mendoza, Argentina

Quer uma dica de amiga? Aproveita que a Patagônia Argentina está linda de morrer nessa época do ano e junta numa viagem só um pulinho até Mendoza, ainda em terras argentinas e que fica toda se querendo nessa época do ano. E sabe porquê? Porque fevereiro é época da vindima, da colheita das uvas! Você pode dar a dupla sorte de chegar lá bem na época da colheita – e ainda ajudar participando do processo, já que muitas vinícolas da região costumam incluir os turistas em atividades nesse período. Ou, ainda ter a sorte que eu tive: fui uma semana antes da vindima, e mesmo não participando da colheita (ok, seria legal mas também não morri por conta disso), pude visitar as vinícolas com suas videiras carregadíssimas de uvas, com cada foto mais linda que a outra – e ainda podia sair por aí colhendo uvas na mão e comendo da hora (tipo, vocês não tão entendendo que delícia é a uva malbec, assim, ao natural! Hummm).  Fora, ainda, todos aqueles passeios deliciosos entre vinícolas, com almoços harmonizados e degustações de perder as contas. Acho uma pedida muito justa para fazer uma viagem deliciosa em todos os sentidos! 🙂

PS: Ah, importante dizer! Quando eu fui, consegui comprar uma passagem com todos os trechos Rio de Janeiro – Buenos Aires – El Calafate – Ushuaia – Mendoza – Buenos Aires – Rio de Janeiro por R$ 2.000, e foi numa negociação relâmpago em janeiro, conversando por telefone com a Aerolíneas Argentinas, que foi a que tinha os melhores preços. Mas a verdade é que, como tem aparecido algumas boas promoções para as bandas de lá recentemente, não custa checar se dá para incluir Patagônia e Mendoza numa mesma viagem, e ganhar em preços de passagem. Quem sabe?

Março

eu e uma rena na lapônia

Noruega

Bem, na verdade aqui se aplica toda a Escandinávia (mas eu confesso que eu tenho uma paixão secreta pela Noruega, então puxo minha sardinha para lá, pode ser?). Ok, Março é frio à pampa nas bandas de lá, mas também é o melhor mês em que é possível ver a tão famosa e linda Aurora Boreal. Quem viu, fala que é uma experiência única. Então, se você está disposto a passar frio mas voltar, assim, encantado, segue a dica: siga para a Noruega, e melhor ainda se for à Lapônia, região que fica bem ao norte do país, acima do Círculo Polar Ártico. Além de você ter a chance de ver a Aurora Boreal, também consegue ver o povo Sámi de perto – um povo indígena, muito simpático, que habita a região. Dá para conhecer de perto como eles vivem, e até conhecer as renas (sim, as do Papai Noel, de verdade!) , bem como fazer outras atividades, como andar de trenós puxados por cachorros e conhecer a culinária da região (tipo, comer carne de rena e de baleia. Que são diferentes, mas gostosas, sabia?).

Eu fui no verão, na época do Sol da Meia-Noite, e voltei morrendo de vontade de conhecer no inverno. Para quem for abonado (porque é uma viagem cara), fica a dica de pegar o cruzeiro do Hurtigruten, que vai até lá em cima, no cucuruto do mundo, e em meio a fiordes congelados. Conto tudo sobre o passeio aqui, mas o guia me garantiu: em março, é quase certo de se ver a Aurora boreal a bordo. Ó que luxo! 🙂

Trio Asa de Águia visto do camarote Salvador

Salvador

Ah, claro, porque esse ano o Carnaval cai em março, e Salvador tá bombando. Para quem curte a folia e quer correr atrás do bloco, prepare o fôlego – e bolso – para ir até lá. Ou, luxo puro, curta tudo de camarote – e aqui contamos como é uma noite de folia no Camarote Salvador.

Vem, coisa rica, que a gente está te esperando! ;)
Vem, coisa rica, que a gente está te esperando! 😉

 Rio de Janeiro

E pelo mesmo motivo que Salvador vai bombar em março… Já não é de hoje que o Rio de Janeiro está bombando, e muito, no carnaval. A cidade, que antes ficava vazia e cujas festas se restringiam ao ziriguidum do Sambódromo, hoje tem festa em tudo quanto é canto – mérito dos bloquinhos, animadíssimos e cheios de gente bonita, que tomam conta da cidade. E a gente, experiente já de outros carnavais aqui na Cidade Maravilhosa, divide com vocês nossas dicas no post Em que bloco eu vou? Dicas certeiras para curtir os blocos de Carnaval do Rio de Janeiro.

Quarteirão Francês

New Orleans

Yeap, New Orleans e sua Mardi Gras (ou sua terça feira Gorda), considerado um dos melhores carnavais do mundo e que não deixa a dever em nada para os nossos, em termos de folia e animação. Cá entre nós, eu já acho que uma visita a New Orleans vale a pena em qualquer época do ano – por exemplo, eu estava lá em pleno reveillón, e não Carnaval. Era um frio do cão, era pós-Katrina e mesmo assim, o Quarteirão Francês esbanjava jazz e saxofone. New Orleans é naturalmente musical, e só por isso já vale a pena a visita: em poucos lugares do mundo você vai ver ter a oportunidade de, passeando na rua, cruzar com um senhorzinho negro que, humildemente, vai sentar na beira da calçada e, do nada, vai puxar um sax e tocar o jazz mais bem tocado da vida – assim, de graça e de presente. Outro motivo seria, ainda, a comida: a culinária cajun que é disparada uma das melhores dos Estados Unidos. E se New Orleans já é, naturalmente, a cidade americana que menos parece americana, ela fica especialmente festiva e musical no carnaval, com as celebrações do Mardi Gras. Se você já tem tudo agendado para lá, aproveite (e me conta tudo depois, que eu tenho a maior curiosidade. Se não, talvez ainda tenha vaga, mas a preços astronômicos. Mas uma coisa é certa: New Orleans faz valer a pena, sempre! 🙂

Abril

Paris

Paris

 Sou daquelas que concordam com a frase de que “Paris é sempre uma boa idéia”. E é mesmo: mas em Abril, com a chegada da primavera, a cidade fica ainda mais especial, em que os termômetros começam a subir (ainda não muito, mas o suficiente para descongelar daquele frio do início do ano e de manter a temperatura fresquinha para nos permitirmos um aconchego nos vinhos e nos charmosos cafés parisienses. Aqui e ali, as flores começam a desabrochar da primavera e a cidade se enche, especialmente porque em abril acontece a Maratona de Paris, e a cidade toda acende de gente esportiva e vibe bacana. Recomendadíssimo!

Cataratas foz arco iris

Foz do Iguaçu

Eu fui para lá em agosto e peguei belíssimos dias quentes e muita, muita água – uma boa prova de que Foz do Iguaçu é linda em qualquer época do ano. Mas em abril a natureza combina dois fatores importantes: as temperaturas ainda estão altas, resquícios calorosos do nosso verão e início de outono, mas a vazão das águas também está em seu ponto alto, em virtude da estação das chuvas. O resultado não podia ser melhor: além das Cataratas estarem ainda mais deslumbrantes (uma dica? Visite o lado argentino para ver a garganta do Diabo) , a visita tem aquele frescor de vapor d’água caindo, bem vindo, em um dia quente. Ah, e a vegetação está ainda mais verdinha, uma boa pedida para quem vai visitar lugares como o Parque das Aves. A gente tem uma série bem bacana aqui no blog com várias informações sobre lá – inclusive um post cheio de dicas para quem pensa em dar uma esticadinha até o Paraguai!

Maio

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Bonito

 Bonito é de uma belezura só – e nada como finalmente conhecer esse recanto do nosso Brasilzão em ano de Copa – até porque Bonito já bomba de gringos, que já descobriram as belezas do lugar bem antes da gente. Mas ó, segue a dica e vá em maio. Foi quando a gente foi, após anos programando a viagem, e seguindo a dica do pessoal local que trabalha lá: maio é o início da temporada seca e quando os passeios começam a abrir, como a Lagoa Misteriosa, por exemplo. Ou seja, é a chance de conhecer Bonito com a temperatura quente (o que faz um banho de rio e cachoeira ser tudo o que você quer), mas também com a paisagem ainda verdinha, fruto da estação de chuvas que está bem no finzinho. Com o tempo começando a ficar seco, as águas estão super cristalina e os passeios de flutuação e mergulho são bem aproveitados. Programe seu passeio (por favor, um mínimo de 5 dias, para aproveitar bem o lugar) e divirta-se!

Veja todos os nossos posts de Bonito aqui.

Junho

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Ilhas Gregas

Final de junho começa o tão esperado verão em terras européias, com os termômetros lá no alto e as paisagens mais azuis ainda. E também as temporadas dos cruzeiros, especialmente os que percorrem o mar Mediterrâneo. Por outro lado, junho também é quando a bola começa a rolar solta aqui nos gramados brasileiros por causa da Copa, mas se você tem planos de fugir dos jogos, considere dar um pulinho em terras gregas, que estarão mais lindas do que nunca. E em junho, quando ainda não começaram as férias européias e os preços ainda não estão astronômicos como ficarão lá para julho e agosto. As ilhas já estarão mais cheias, os termômetros mais altos, mas você vai conseguir se divertir, e muito, por lá, em meio a deuses gregos e mares de um azul absurdo. E para quem vai de Cruzeiro (vai por mim, uma ótima pedida), tá aqui umas dicas do que fazer nas passagens relâmpago pelas ilhas lindíssimas de Santorini e Corfu.

Lauterbrunnen - Suíça

Alpes Suíços

Suíça é linda, deliciosa em todos os sentidos para se visitar: nas paisagens, na comida regada a queijos e chocolates, na simpatia do povo suíço. Mas se você não é esquiador mas se encanta pelas paisagens de montanhas lindíssimas que tem por lá, aproveite uma ida a Europa para dar uma passadinha em Interlaken, ao pé dos alpes suíços e uma excelente parada para ficar uns 4 dias explorando a região. Isso inclui conhecer o Top of Europe, o ponto mais alto da Europa Ocidental, bem coo sassaricar pelas cidadezinhas de sonho de Grindewald e Brienz, ao pé de lagos turquesa ou de montanhas lindíssimas. E o bom é que, mesmo sendo uma região montanhosa em que o tempo muda com muita facilidade, Junho as chances são maiores de se pegar bons dias ao pé da cidade, frios mas não congelantes, e pouca chuva, o que permite apreciar melhor as atividades outdoor, forte da região. Sim, porque Interlaken e arredores são deliciosos para a prática de trekking e de esportes de aventura, como rafting, tirolesa, parapente e muita caminhada. Isso tudo numa paisagem de sonho e com muito chocolate suíço te esperando na volta. Como resistir?

Veja todos os nossos posts sobre os Alpes Suíços aqui.

Machu picchu

Macchu Pichu

A gente já disse que Machu Picchu é de se apaixonar antes de chegar lá – e junho é disparado a melhor época para visitar a cidade perdida. Primeiro, porque é temporada de seca – e quem já viu notícias sobre as chuvas que causam deslizamentos nas cordilheiras do Peru em janeiro sabe do que eu estou falando (já aconteceu da estrada de trem ficar paralisada e o os turistas de lá ficarem ilhados sem conseguir voltar para casa). Mas não é só por razões meteorológicas que você deve ir a MP em junho. É também quando acontece a Festa do Sol, chamado Inti Raymi, o mais importante dos festivais realizados em Cusco e que tem raízes na cultura Inca. Hoje, claro, o festival acontece de forma distinta de como era em tempos incas, mas é ainda uma atração bacana para turistas e para o povo local, já que é uma forma de lembrar das raízes.  Só um aviso: quando for, tente deixar uns dias a mais para curtir tanto os festivais quanto os passeios tradicionais em Cusco e arredores – eu recomendaria um mínimo de 5 dias. Aqui tem algumas dicas para antes de você ir a Cusco.

São Joao

Caruaru ou Campina Grande

 Oxe, que Junho é São João! E taí uma época arretada para participar de uma autêntica festa junina, como as que acontecem no interior nordestino. As maiores acontecem em Caruaru (interior de Pernambuco) e Campina Grande (interior da Paraíba), que carregam com orgulho o estandarte de “Maior São João do Mundo”, e fica sempre aquela briga para saber onde a farra é melhor mesmo. Honestamente, na dúvida, eu iria nos dois: é forró em dobro, comida em dobro, diversão em dobro. E basta ir uma vez só para se voltar com uma noção totalmente transformada do que é festa junina de verdade!

Julho

Umbria Jazz Palco com Diana Krall

Umbria , na Itália

E enquanto a bola rola solta aqui no Brasil, a Itália continua linda, obrigada – graças a todos os festivais que começam em julho por lá, especialmente na região da Umbria italiana, que fica entre a região de Roma e a Toscana famosíssima. Ir para a Umbria tem seu lado ótimo: a região é menos badalada que as famosas Florença e Veneza, e portanto são mais baratas e menos atulhadas de turistas nessa época do ano, fazendo com que a viagem seja muito mais agradável. E continua tendo – e acho até que muito melhor – as mesmas experiências italianas que a gente espera: uma boa comida, aulas de gastronomia italiana, vinhos deliciosos e muito museu e muita arte (até porque é na Umbria que estão as principais artes religiosas do país, já que foi lá que nasceram os santos Francisco de Assis, Rita de Cássia e São Bento). Mas museus e turismo religioso à parte, se você gosta de boa música, as cidades de Perugia e Spoletto são paradas obrigatórias, especialmente nos primeiros dias de julho. É quando acontece o Umbria Jazz em Perugia, um dos melhores festivais de Jazz do mundo: a cidade oferece uma série de palcos gratuitos com o melhor do Jazz internacional, além de um palco especial com apresentações de primeira linha, como Diana Krall (na foto, ali em cima) e Herbie Hancock, atrações que foram no ano passado). Já Spoleto oferece o festival de 2 mundos, cheio de música clássica, teatro e apresentações de dança. Tudo ao ar livre, naquelas tardes mornas italianas.

Flip 2011 - Paraty

Paraty

Para que, para que, Paraty? Trocadilhos infames à parte, anote aí: você precisa, pelo menos uma vez na vida, ir à Flip, Festa Internacional Literária de Paraty. Não só porque a festa é de primeiríssimo mundo, mas porque a cidade se veste de artistas, escritores, apaixonados por livros e eventos culturais deliciosos de se participar, sem restrições de idade (a FLIPinha acontece na mesma época). E fica a dica: se é para ir, vá direito – participe das mesas e pelo menos esteja presente em uma das palestras: são vários autores interessantes e certamente vai ter um que você vai gostar. A experiência é sempre enriquecedora e deliciosa, e Paraty fica ainda mais convidativa nesses dias de festa: o dia costuma estar ensolarado mas friozinho, ótimo para um passeio pelas ruas da cidade e para se aconchegar nas cachacinhas e restaurantes deliciosos que tem por lá. Esse ano eu volto lá, de qualquer jeito!

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Noruega

Sim, de novo ela aqui. Mas se em Março a dica era para visitar qualquer país na Escandinávia em que seja possível ver a Aurora Boreal, a recomendação de julho é especial para a Noruega. É o auge do verão, quando todo o país está descoberto pela neve (em especial na parte norte, na Lapônia, que só fica sem neve por dois meses ao ano) e também é quando a paisagem está especialmente bonita. Sim, porque da Escandinávia a Noruega tem a paisagem mais dramática, com fiordes imponentes, águas de um turquesa irrepreensível e dias bonitos, salpicados de sol e arco íris aqui e ali. O resultado se vê nas pessoas: é quando acontece os principais shows de jazz e rock no país, especialmente nos arredores de Bergen, a cidade fofa deles. É também quando você pode comer salmão e bacalhau até não aguentar mais, experimentar o tal do king crab e ainda subir no cucuruto do mundo para ver o céu incandescente do sol da meia-noite (esse aí de cima, foto tirada exatamente às 00:45).

Veja todos os nossos posts da Noruega aqui.

Agosto

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Bristol, Inglaterra

Em agosto a Europa está toda na vibe de “é verão, calor no coração”, a Copa já acabou e muitos europeus estão voltando para o Velho Continente porque o clima tá ótimo e tem muita coisa para aproveitar por lá. É também quando acontecem uma série de festivais super diferentes, e já que a gente vai dar algumas dicas europeias em agosto, selecionamos os festivais mais diferentes – como o Festival de Balões de Bristol, por exemplo. É só coisa boa, vê só? Bristol fica a menos de duas horas de Londres indo de ônibus – e comprando o bilhete pela National Express com antecedência sai bem em conta. A cidade de Bristol é simpática, relativamente mais em conta que a caríssima Londres, e cheia de frutos do mar, já que é onde ficam um dos principais portos do país (garantia, portanto, de comida boa)! A cidade é universitária (o que já lhe dá um caráter jovial) e é a cidade natal de Banksy, famoso artista inglês de street art (aqui a gente até explicou como fazer um tour pela cidade atrás das obras dele!). Mas o bacana mesmo é que no primeiro fim de semana de agosto acontece o Ballon Festival, e a cidade inteira fica coberta de balões enormes e multicoloridos sobrevoando-a de manhã e à tarde – além de ter ainda um festival de som e luzes dos balões que acontece à noite, nas montanhas ao redor da cidade. É um programa super família (cheio de crianças por lá), diferente e, uau!, quase de graça, já que a entrada para o festival de luz e som não existe. Ou seja, se você estiver pela terra da Rainha nessa época, não custa nada esticar para lá, né? 🙂

London Eye e Big Ben dia claro

Londres

Elementar, meu caro Watson: verão em Londres é garantia de sol, altas temperaturas e nadinha daquele céu cinza típico da cidade da Rainha. Aliás, em Agosto até a Rainha está de férias, o que é uma ótima oportunidade de viajar para lá e encaixar uma ida ao palácio de Buckingham, aberto à visitas nessa época do ano. E, sobretudo, saia para bater perna: Londres com sol é imbatível, não só pelos contornos rosados que o céu ganha, limpíssimo, na hora do pôr do sol (pois é, em Londres até o pôr do sol é bem inglês: rosa, delicado e comedido, sem aquele laranja afogueado que a gente conhece aqui no Brasil. E é lindo demais, desse jeitinho britânico e elegante dele). A cidade toda ferve nas ruas, com artistas e músicos de rua (especialmente nos arredores do Covent Garden e o Southbank, do ladinho do Tâmisa e perto da London Eye). E é som o tempo todo, cidade musical que é. Cosmopolita e imperdível.

E, claro, a gente te ajuda a programar sua viagem para lá:

Do baratinho ao classudão: dicas de onde comer (bem) em Londres

Onde se hospedar em Londres: um hotel para cada bolso (e dicas compiladas dos arredores)

Visita aos estúdios Harry Potter em Londres: uma viagem mágica a Hogwarts

Um tour fantasmagórico pelos lugares mal-assombrados de Londres

Monte Saint Michel 6

Bretanha, França

Você vai me dizer que a foto está errada, porque o Monte Saint-Michel fica na Normandia, bem ao lado da Bretanha. Verdade, mas é exatamente essa a vantagem: quem topa ir no mês de agosto para a Bretanha pode ter a certeza de um passeio agradável; a região está especialmente ensolarada, mas com aquele clima gostoso que faz calor de dia e friozinho à noite. Alugar um carro é um “must”: especialmente se você começar o passeio por Saint-Malo, porto que recebe os ferries que vêm do sul da Inglaterra, e pode ir subindo o belíssimo litoral francês, que não é tão famoso quanto a Riviera Francesa ao sul, mas por pura injustiça, porque é lindo de morrer. É passar pelas praias que são chamadas de “Costa da Esmeralda” por causa da cor das águas. A costa é recortada, deliciosa e não muito cara: o aluguel do carro somado ao combustível são valores bem razoáveis, e a estrada é ótima, cheia de pequenas cidadezinhas charmosas para se parar e explorar. E aí, você vai seguindo as praias lindas até chegar em Mont Saint-Michel, já na Normandia, só para coroar de beleza o passeio. Mais uma vez, paisagens lindíssimas, e um tempo em que ajuda a tirar fotos impressionantes. Quando você for, não deixe de experimentar os típicos mexilhões da região, os vinhos, as tortas de limão e as charcuteries. Garantia de paixonites agudas pelo lugar: oh, l’amour, l’amour! 🙂

Lençois maranhenses

Lençóis Maranhenses:

Taí um lugar bonitão que, dependendo da época que você vai, o passeio pode perder (muito) da beleza. Não que os Lençóis fiquem feios, isso não acontece  – mas quem vai em meados de novembro e dezembro, bem no auge da época da seca, pode pegar as lagoas meio vazios, ou totalmente secas, dependendo de como foi a temporada da chuva daquele ano. Foi o meu caso: eu estava lá em novembro, e as lagoas estavam sequinhas de dar dó. Quando isso acontece, há uma alternativa: é ir para a Lagoa da Esperança (essa da foto), que como o nome diz, é a última que morre/seca. Brincadeirinha 😛 ! Na verdade é uma lagoa perene e garantia de um belo mergulho e paisagens de babar mesmo assim.

Dica: dá uma olhada no post Lençóis Maranhenses (ou o que fazer quando as lagoas estão secas)

 Mas para pegar toda aquela paisagem bonita, cheia de lagoas belíssimas, coisa de cartão postal mesmo, é melhor ir logo após o fim da estação das chuvas, que geralmente terminam em julho. Por isso, agosto seria uma boa pedida.

Setembro

Cinqueterre

Cinqueterre

Um dos meus lugares preferidos na Itália e no mundo, Cinque Terre (ou “cinco terras”) tem tudo o que você espera, junto e misturado: praias de um azul turquesa cristalino, comidas deliciosas (com destaque para os frutos do mar e os molhos pestos, típicos da região e de comer rezando), gente bonita, trilhas com visuais bacanérrimos, vibe de praia e sotaque italiano. Isso tudo já é uma delícia de se aproveitar em meados de junho e julho, na altíssima temporada italiana. Mas porque setembro, então? Simplesmente porque aquele calorzão infernal de verão já foi embora, e com ele as hordas de turistas de férias. É quando Cinqueterre fica convidativa, com aquele calor morno facilmente contornável com um bom vinho branco gelado (aliás, coisa boa da região, já que as encostas recordatas da Liguria são cheias de vinícolas, e Setembro é o mês da colheita). Ah, os preços também caem, um pouco (mas fica o aviso de que Cinqueterre, ainda assim, é uma das regiões mais caras da Itália). Mas quando você for, deixe para o início de setembro, para ainda pegar o quentinho final do verão. Isso porque, mais para o fim do mês, começam as chuvas de outono, que caem rigososas o dia todo, e podem estragar a viagem.

Post para te ajudar a ir para lá: Cinque Terre revelada: dicas de hospedagem, transporte, comida, trilhas e “dolce far niente”.

Por do sol na Toscana 2

Toscana

E esticando a temporada de dolce vita na Itália, aproveita que Cinqueterre  tá bombando e pega um trem também para a Toscana. A região mais famosa – e romântica, vá lá – da Itália já começa a desabrochar desde maio, já que a paisagem muda muito de acordo com as estações: por exemplo, os campos de feno e trigo estão dourados e bonitos em maio, e junho, quando acontece a colheita, e em julho já se vê a paisagem amarela e deliciosa dos campos de girassóis. Que fique claro: a Toscana é exuberante e apaixonante em qualquer época que você vá do ano (exceto, talvez, de outubro a março, época de vento e chuva). Mas porque em Setembro é algo especial? Pelo mesmo motivo de Cinqueterre: a temporada de férias européias já acabou, o que faz alguns dos preços caírem consideravelmente, bem como a demanda de turistas (embora, claro, Florença é linda e cheia, sempre, já que recebe sua cota anual de 7 milhões de turistas ao ano). Mas mas estar sob o sol da Toscana em setembro é garantia de aproveitar o restinho de tempo bom e calorzinho gostoso (com um pouquinho de frio à noite, só o suficiente para acompanhar o jantar de um delicioso Chianti) e ver as paisagens belíssimas da região. Sim, setembro é época de colheita de uvas, e a Toscana é coalhada de empresas de agriturismo, que inserem atividades agrárias e gastronômicas entre as atrações hoteleiras, e a verdade é que participar delas, na Itália, é ter uma experiência turística quase genuína, de literalmente pôr a mão na massa e ver como se colhem e fabricam os queijos e vinhos. Bello, bellissimo!

Posts para favoritar:

Degustando a Toscana, na Itália: passeios de carro, hospedagens em castelos e um sexto sentido viajante

Atrás da trufa perfeita: um roteiro despretensioso (e calórico) por alguns recantos onde comer na Itália

San Gimignano de bicicleta: dica para esticar a estadia e curtir a cidade sobre duas rodas

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Crédito da Foto: Paulo Jark

Munique

Não é ainda “oktober”, mas o “fest” já começa com as canecas cheias em Munique, Alemanha, já a partir do dia 20 de setembro e corre solta até o dia 5 de outubro. Ou seja, na prática a Oktoberfest original só tem cinco de seus dias em Outubro, e boa parte da farra em setembro, o que vale a pena adiantar a viagem para pegar os festejos. Quem vai, garante: é boa cerveja e muita farra o tempo todo. Eu conheci uma Munique ensolarada e quente em junho, em tempos de Copa Européia, e vi de perto a animação alemã nos jogos, no clima festivo e nas deliciosas cervejarias como a Hofbräuhaus e a Augustiner (essa, minha preferida. Logo eu, que não curto cerveja). Por isso, confesso que morri de amores com a idéia de voltar para lá em tempos de Oktoberfest. Ainda não consegui, mas uma das colaboradoras do Blog, a Fabiana, foi em 2013 e contou tudo para a gente neste post aqui: Oktoberfest – por dentro da festa original de Munique, Alemanha. Tô aguada para ir esse ano, agora! 🙂 Prost!

Outubro

Congresso ao fundo por do sol brasilia

Brasília

Ó, pára de torcer o nariz (como acontece com 90% das pessoas para quem eu falo que essa é melhor época para visitar a cidade). Explicando: quando fui a Brasília (era a convite da Secretaria de Turismo do Distrito Federal), era um outubro rosa, desses de julgamento do Mensalão. Políticas à parte, de todo mundo que eu dizia que ia a Brasília em outubro eu ouvia a seguinte frase: “Brasília? Argh, fazer o quê?”. Pois é, rolava uma careta, também. O que me fez ir sem preconceitos: afinal, eu já tinha ido à capitais de outros países (Santiago, Roma, Washington DC, Buenos Aires, Cairo, Paris, etc) e achava que tava mais do que na hora de conhecer a capital do meu Brasil-il-il. Bom, e se esse é o seu caso, como era o meu, eu sugiro de coração: vá em outubro, e dê uma chance de Brasília deixá-lo encantado. Isso acontece especialmente neste mês por alguns motivos: primeiro, porque as obras arquitetônicas bacaníssimas de Niemeyer tornam a cidade um museu a céu aberto, que ficam mais bonitas sob a luz do pôr-do-sol (porque o Centro-Oeste tem um dos pores do sol mais bonitos do Brasil, e as tardes secas de outubro ajudam bastante). Segundo, porque é o tal do outubro rosa, em que todos os monumentos da cidade ficam iluminados de rosa durante a noite – e é bonito ver aquele corredor da Esplanada dos Ministérios, com todas aquelas construções reluzentes e quase femininas. E por fim, porque em outubro é tempo de ipês e flamboyants – que tal como as cerejeiras japonesas, dão de presente para a cidade uma paisagem colorida e linda, por apenas algumas semanas. A floração começa em meados de setembro, com os ipês amarelos (e eu recomendo você prestar atenção naquele tapete de flores amarelas lindíssimo que se forma ao redor da UnB. Já vale a passagem), depois seguem os roxos e por último os laranjas (que eu fico na dúvida se são rosas ou laranjas mesmo). Foram esses últimos que eu vi, em tapetes e florações pela cidade. Brasília em outubro estava rosa, colorida, feminina e delicada – e como uma amiga minha disse quando eu liguei para ela contando como foi a viagem: “só você para poetizar Brasília”. Pois é, que seja! 🙂

casal em perugia

Perugia

Se não deu para ir à Perugia em julho, quando ela sedia o Umbria Jazz Festival, tente em outubro, quando a cidade é uma ótima pedida. Isso por causa de uma empresa de nome parecido: Perugina, a famosa fábrica de chocolate italiano que produz o chocolate “Bacio”. Em outubro (mais especificamente de 16 a 26), acontece na cidade o Eurochocolate, a maior exposição de chocolate o país, e uma das maiores do mundo. São conferências, cursos, workshops, degustações, visitas à fábrica – tudo, tudo o que você imaginar que envolva chocolate acontece nesses dias. Eu estive no Festival de Jazz, três meses antes, mas conversando com dois organizadores do evento na cidade, ouvi o importantíssimo depoimento de que, em outubro, “as ruas de Perugia cheiram a chocolate”. Em uma das edições, foi apresentado lá o maior chocolate do mundo, com quase 6 toneladas. Eu, só por ouvir esses doces atrativos, já acho que passar na cidade deve ser uma boa. Boa nada, uma delícia. Né não? 🙂

Basílica de Assis

Assis

A cidade que já tem um forte apelo religioso – e independente se você é católico praticante ou não, é muito provável que tenha ouvido falar de São Francisco de Assis e, inclusive, simpatize com a história dele. Por isso, talvez, que Assis dá aquela sensação especial de cidade santa, pelas histórias bonitas que tem por trás, especialmente centradas na figura de São Francisco – e que, com o Papa Francisco hoje, nunca esteve tão popular. De qualquer modo, vale a pena visitar a cidade, que é linda: Assis fica no alto de uma colina, com uma vista bela para os vales italianos. Mas 4 de outubro, dia de São Francisco, a cidade celebra a data de uma forma especial: milhares de fiéis vão à Basílica e a cidade se reveste de uma aura de paz bem bacana – coisa, aliás que a gente vem precisado muito. Por isso, se der para passar por lá, aproveite: a Basílica é impressionante com seus afrescos e desfrutar do combo arte x religião x história ali me pareceu bem agradável – e (opinião extremamente pessoal) mais gostoso até do que no Vaticano.

Veja também:

Assis: dicas, história e religião nos passos de São Francisco de Assis

Assis em dicas: onde se hospedar, comer e como se deslocar por lá

ariranha

Pantanal Mato-Grossense

Amo de paixão! Um dos lugares mais bonitos do Brasil, disparado. E que fica melhor ainda em outubro, quando a estação seca começa a sumir e a temporada de chuvas começa. Outubro fica bem nesse meiozinho, e quem vai para Cuiabá pode considerar nessa época esticar até a famosa Transpantaneira, a 2 horas da capital. Tudo bem, considere passar calor e levar muito protetor solar e repelente – especialmente porque os mosquitos ficam assanhados nessa época pré-chuva. Mas a vantagem é que as lagoas começam a encher lentamente de novo, e basta atravessar de carro a Transpantaneira para ver, dali de cima mesmo, a fauna exuberante que a gente tem: jacaré de papo-amarelo, tuiuiús, capivaras, tamanduás, lobo-guará, anta… Tudo, tudo tudo, pertinho de você. Pantanal é quase um passeio pela nossa memória infantil dos livros de geografia e animais, só que feito em silêncio e de câmera na mão. Por isso, não perca a oportunidade de ir, se você puder – e, especialmente, de fazer um passeio de barco. Dá para pegar flagras como esse, das ariranhas, aí da foto. Uma experiência inesquecível – e riquíssima!

Posts para favoritar: Pantanal Mato-Grossense: reminiscências, dicas e jacarés. Ao mesmo tempo e Viajando na Transpantaneira, no Mato Grosso: ou “tinha um tuiuiú no meio do caminho”…

Dia dos mortos mexico oaxaca

México

Arriba, arriba! Anota aí: finalzinho de outubro, final de época de furacões (embora, honestamente, é mais fácil você pegar uma enchente monstra no Rio de Janeiro em Janeiro do que um furacão no México), preços baixinhos porque não é alta temporada ainda, mar azul Comfort-bebê, sol e tequila. Só isso já faz o finalzinho de outubro ser uma super ultra pedida para ir para terras mexicanas, em especial ali na Riviera Maya (a.k.a. Playa del Carmen, Tulum e amigos). Sim, se você quer praia e vida mansa, é uma boa, mas se você quer uma das experiências mais interessantes da sua vida, aproveite que vai emendar sua viagem no México e pegue um avião para Oaxaca, coração do país, longe de praia e cheio de cultura. De preferência, antes do dia 30 de outubro, quando a cidade toda de Oaxaca vira uma festa e fica lotadíssima, por causa das celebrações do Dia dos Mortos. Para quem não sabe, o Dia de Finados (dia 2 de Novembro), é celebrado com uma certa “morbidez” aqui em terras brazucas, mas no México a festa acontecem a partir do dia 30 de outubro em todo o país, em celebrações alegres, coloridas e muito divertidas. Em Oaxaca, porém, acontecem as festas mais tradicionais – que são feitas nos cemitérios, mesmo. E que são super animadas. Divertidas. Interessantes. Curiosas. De mudar paradigmas. Porque, afinal, o Dia dos Mortos é uma festa sobre a vida, na verdade. E eu juro para vocês: foi o festival mais interessante que eu já fui na minha vida. Super recomendo.

Estão aqui os posts especiais que fiz de lá (para dar aquele empurrãozinho!):

Dia dos Mortos no México: curiosidades, infos e tudo sobre um festival do outro mundo

Conhecendo o verdadeiro Dia dos Mortos em Oaxaca, México: cemitérios, marchinhas e fantasias. Só não tem chororô.

Comemorando o Dia dos Mortos em Playa del Carmen, Riviera Maya, México

Novembro

Rede Lagoa JIjoca de Jericoacoara

Jericoacoara

Oxe, vida boa! Jericoacoara na verdade é boa sempre, mas em novembro acontece a chamada “bufa”, auge da temporada dos ventos. E é quando Jeri – assim mesmo, cheia de intimidade – que já é a capital nacional do wind-surf, fica ainda melhor, cheia de turistas de todo o mundo, com suas velas balançando aqui e ali naquele mar rasinho e quentinho. Se você é adepto do esporte: vá, a hora é essa. Se você não é: vá mesmo assim. A cidade nessa época tem chuva quase zero, e pôr do sol maravilhoso quase sempre – aquele mesmo, da duna famosa.

Minha sugestão: estique uns 3 dias de Jeri, na vibe pé na areia, rede e água de coco. Se der, pegue um dia até a Lagoa de Jijoca, essa da foto, para ter um momento de sofrimento numa dessas redes paradisíacas – e quando for, para para comer uma lagosta ali no restaurante da Pousada do Paulo – de lamber os beiços: Rota das emoções: dicas do que fazer em Jericoacoara por quem começa a viagem por aqui

Ah, se der também, estique num passeio de bugre até Camocim – as paisagens são lindas até lá: Rota das emoções: viajando de buggy de Jericoacoara a Camocim, no Ceará

Ou, ainda, chute o balde e de lá já saia para a Rota das Emoções: um roteiro off-road de Jeri até Lençóis: Rota das emoções: onde é, o que vale a pena fazer lá e como planejar sua viagem no Nordeste.

Kite surf em Piauí - Barra grande

Barra Grande

Fica escondidinha ali no Estado do Piauí, aquele que ninguém nunca pensa em visitar. Uma pena: Barra Grande do Piauí é um daqueles segredos bem guardados de turismo: linda, em conta e inesquecível. Primeiro, é a capital brasileira do kite-surf (e agora em novembro é o auge dos ventos). Segundo, é bem pertinho do Delta do Parnaíba e no meio da Rota das Emoções – dá até para esticar, se você vem de Jeri. Terceiro: é badaladíssima: foi eleita um dos melhores destinos de Ano Novo no Brasil, pela Vogue (ela mesma). E, especialmente, é lá que fica a BGK, a Barra Grande Kite-Camp, o principal hotel da cidade e uma delícia para pernoitar: bangalôs altos no estilo de Bora Bora, de frente para o mar e cercado de coqueiros, mar e redes por todos os lados.

Eu dou 10 motivos para visitar Barra Grande aqui: Barra Grande em 10 motivos: para você visitar todos e parar de desdenhar promoção de passagem para o Piauí

Bungee jump

Nova Zelândia

Fica do outro lado do mundo, tem kiwi e hobbit por lá, e mesmo assim quando você for vai pensar seriamente se vale a pena voltar. Nova Zelândia é daqueles destinos apaixonantes de tão lindos e perfeitos (sonhos que ainda incluem de bandeja paisagens belíssimas e gente educada), e que ficam melhores ainda em Novembro, com a chegada do verão. Os preços ainda não estarão o absurdo de Dezembro, mas cidades como Queenstown e Auckland já vão ver mais frequentemente dias ensolarados, que deixam a paisagem ainda mais bonita. Bom para celebrar saltando de bungee-jump, por exemplo! 🙂

Trufas colhidas em Norcia

Norcia, Itália

Provavelmente você nunca ouviu falar dessa cidade, mas é o tipo de lugar que você visita e volta pensando porque não ficou lá mais tempo. Norcia fica pertinho de Spoleto e Cássia (a cidade da Rita, a Santa), e é onde nasceu São Bento. Mas o motivo pelo qual você tem que ir lá em novembro não é nada religioso – pelo contrário, tem até um quê de pecado da gula. Norcia é considerada a capital das trufas negras italianas, e novembro é a principal época da colheita, onde vários grupos percorrem as montanhas nos arredores buscando essa preciosidade, acompanhados de cachorros. É bem verdade que você pode ir em qualquer época do ano e, de repente, dar sorte – por exemplo, eu estava lá em julho e colhemos essas trufas aí da foto – mas novembro é a temporada clássica, e é comum os restaurantes fazerem pratos especiais com a iguaria. Como reza a gastronomia italiana, o segredo de um bom prato está na qualidade dos ingredientes. Máxima essa que na Itália é levada muito à sério, e os próprios italianos afirmam que, uma vez colhida a trufa, ela deve ser processada e cozinhada em menos de 12 horas para aproveitar o melhor do seu sabor e aroma. Que é, meus amigos, algo do outro mundo, de tão delicioso. Então, se você curte turismo gastronômico e quer se dar de presente uma experiência única, aponte a seta para a Umbria italiana, ali no coração da bota. Se serve de mais incentivo, Norcia também é  cidade italiana referência no queijo pecorino e no presunto cru. Melhores harmonizações, impossível.

Para ler: “Caçando” trufas negras na Itália: como foi, como faz e como é mágica a experiência

Dezembro

Parada de Natal Gramado

Gramado

“Então é Natal”… E basta começar Dezembro para Simone bombar nas rádios e Gramado arrasar no sul gaúcho. De um tempos para cá curtir o Natal Luz de Gramado é uma atração à parte belíssima e tudo de bom para quem vai com famílias! É bem mais cheio e nitidamente mais caro também – mas vale a pena, dado o capricho das atrações e o encanto dos pequeninos. E a gente conta tudo como aproveitar lá melhor aqui:

Natal Luz em Gramado: todas as dicas (e alguns alertas) quando estiver lá com as crianças! e Gramado com crianças: Dicas, Passeios e Delícias…

Egito abu simbel

Egito

O país passou por uns momentos turbulentos, mas a terra dos faraós continua mágica, e mais do que nunca, com bons preços para se viajar para lá, já que o país depende quase que exclusivamente do turismo. Por isso, programe-se: Egito vale a pena ser visitado sim, de preferência com um guia ou em um tour (isso vale mesmo para os viajantes mais independentes, já que o idioma não é amigável e um guia local pode ter mais experiência e traquejo para  te desviar das áreas mais conturbadas. Mas quando você for, faça um favor a si mesmo e não se restrinja apenas a Cairo e Luxor. Aswan é linda e de lá é possível visitar o imponente Abu Simbel, esse da foto. Permita-se experiências como andar de balão sobre o Vale dos Reis em Luxor, e pernoitar no Deserto Branco, uma coisa linda de morrer. E se puder esticar até paisagens ainda mais inóspitas, vá até o Great Sand Sea, na divisa com a Líbia, só para conhecer Siwa, um oásis de verdade, fofo toda a vida, e onde você vai comer a melhor comida árabe “ever” (até Alexandre o Grande foi para lá). E porque Dezembro? Porque é inverno: isso significa que durante o dia as temperaturas estarão em torno de 25 graus (contra os 50 graus do verão) e a noite vai beirar zero graus. Uma benção: porque ver pirâmide e faraó tudo bem, mas viver como um camelo debaixo de sol forte não dá, né?

Nossos posts de lá:

Egito: 24 coisas que você precisa conhecer quando for lá (de 1 a 8)

Egito: das 24 coisas que você precisa conhecer quando for lá (de 9 a 16)

Egito: das 24 coisas que você precisa conhecer quando for lá (última parte!)

Times Square em Nova York

Nova York

Já desde os tempos em que esqueceram o Macaulay Calkin por lá no Natal que a gente vem nutrindo um sonho querido de passar o natal na grande maçã. Por várias razões: Porque está frio, porque Nova York decorada é tudo de bom, e, pura e simplesmente: é Natal e porque é Nova York. Sendo assim, o negócio é se render ao espírito natalino e ao cartão de crédito e sair para as compras, pré e pós Papai Noel. Talvez, ainda mais pós, já que os “deals” e “sale” pipocam pela cidade. Seja qual for o motivo, aproveite: NY tem um charme no natal que só quem vai sabe qual é – e isso, não tem compras que explique! 🙂

Comments

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Clarissa Donda
Sou jornalista e escritora. Eu criei esse blog como um hobby: a idéia era escrever sobre minhas viagens para não morrer de tédio durante a recuperação de um acidente de carro. Acabou que tanto o blog quanto as viagens mudaram a minha vida (várias vezes, aliás). Por isso, hoje eu escrevo para ajudar outras pessoas a encontrarem as viagens que vão inspirar elas também.

3 COMENTÁRIOS

  1. Adorei as dicas de viagens!!!
    Só não recomendo o Egito por enquanto, a situação do país está bem complicada. Estive lá em abril/maio de 2013 e desde então a situação piorou muito (com a queda dos Irmãos Muçulmanos).
    Inclusive não se recomenda aproximar da Península do Sinai, que é onde existem campos de treinamento de terroristas… Nem se aproximar da fronteira com a Líbia, cuja situação tb está bem complicada.
    Uma pena, pois o país é lindo… mas considero melhor esperar um pouco.

    • Milena, concordo com você quanto aos receios do Egito (vi ontem mesmo outra notícia chata de lá). Uma amiga também foi no início de 2013 e disse que, com certos cuidados, algumas regiões afastadas do Cairo ainda estão funcionando normalmente, e é possível até achar bons “deals” de preço por lá, já que as pequenas empresas como hotéis, restaurantes e tours que estão sofrendo com o turismo que diminuiu. Mas como a porta de entrada é o Cairo e tá cada vez mais difícil as coisas por lá, o jeito é esperar mesmo.
      Eu fico com o coração apertadinho, porque amei as férias no país – especialmente na fronteira com a Líbia, que tem o maravilhoso oásis de Siwa, paradisíaco mesmo, e Dahab, do lado de lá, perto do Sinai. Acho que seriam dois lugares pelos quais eu voltaria ao Egito, sabe, e me dói saber que a coisa tá ruim por lá, porque o país tem muita coisa boa. Resta torcer para, pelo menos até o fim do ano, as coisas melhorarem por lá.

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