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Salta é uma graça… Decididamente, valeu muito a pena conhecê-la, é até hoje uma das minhas cidades preferidas na Argentina (ultrapassando de longe Buenos Aires, que me perdoem os apaixonados pela capital porteña!).
Fica a mais ou menos 1 hora e meia de vôo de Buenos Aires, o norte da Argentina. É uma cidade menor e mais humilde que a capital, e muito da sua população é mais fisicamente parecida com a imagem que temos dos bolivianos que dos argentinos mesmo. Isso porque são na maioria descendente de índios, e vê pela cidade uma maioria de casas simples e muitas igrejas, herança dos jesuítas. Por isso, é possível ver os traços da fé católica em todas as esquinas.
Nessa simplicidade é possível dar uma volta no quarteirão e ver aquelas cenas cheias de cotidiano, que eu particularmente adoro: grupos de crianças uniformizadas indo ao colégio, tiazinhas indo à igreja e, destacando-se, muitos, muitos gringos mochileiros (nós inclusive) com aquelas mochilas mega coloridas para lá e para cá.
A praça principal, 9 de Julio, é linda e é o ponto principal da cidade, tanto para comer quanto para, o caso dos locais, fazer social. Era noitinha quando chegamos à cidade, e só tivemos tempo de deixar as coisas no hostel, tomar um banho e sair para procurar algo para comer – tudo a pé, passeio deliciosamente possível de fazer naquela cidade charmosa.
[alert style=”2″]Hospedagem: ficamos no Ferienhaus, que na época tinha outro nome, mas o ambiente aparentemente continua o mesmo e a localização é ótima – perto da Praça 9 de Julio, coisa de 100 metros, onde tem os restaurantes gostosos. Achei animado o local lá e bem limpinho também, mas também me falaram bem do Colonia Hostel (que é relativamente perto e bem arrumadinho), e duas opções mais estilosas e confortáveis, quase “boutique”, que são o La Casa del Peregrino e o Alquimia.[/alert]
Bem na praça, nesse prédio enorme de arcos, tem o restaurante Los Cuatro Cantos, que nos serviu uma pizza deliciosa (lembro que era boa. Ou nós que estávamos com fome.), acompanhada da cerveja Salta que, como o nome sugere, de fabricação local. E ainda assistindo um jogo de futebol argentino no telão. Que momento!
Importante: Eu quero deixar claro que definitivamente eu não gosto de cerveja. Nem um pouco. Mas essa foi, até agora, a única que eu gostei. Esta não é uma opinião de uma cervejeira, vejam bem, mas pelo menos pra mim ela bateu, de longe, a famosa Quilmes deles.
Mas quem preferir, tem as mesas também ao ar livre, que ficam cheias de gente (na maioria garotada) que se encontra e fica batendo papo sentado na esquina e bebendo cerveja. Mais cidade do interior, impossível. Experimentamos as duas opções, dentro e fora, e foi bem gostoso.
E para completar o charme, uma volta pela cidade para ver as igrejas, lindas, antigas e com suas portas todas trabalhadas em madeiras. O Convento de San Francisco na cidade, por exemplo, tem uma série de desenhos, todos trabalhados nas paredes vermelhas, e é um dos pontos altos da cidade. É como se gente se sentisse de volta ao século XIX.
Se a cidade de Salta tivesse só isso, ela já seria um charme que por si só já valeria a pena a parada, pelo menos para descansar. Mas o que mais me encantou está um pouco além dos arredores da cidade.
Sigamos a estrada, portanto…
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Oi, Cla! Vc nem p/ me contar que tinha um blog. Só falou hj..rs.rs…Ótimas dicas, ainda estou decidindo meu destino de férias, em meio a tanto trabalho.Volta logo e se cuida!Beijoksss