Conhecer os Alpes Suíços e não connhecer o Jungfraujoch é como ir à Disney e não ver o Mickey.

Mas, vamos lá, o que é o Jungfraujoch? O nome complicado significa, literalmente, o “vale da JungFrau”, onde “Jungfrau” é o nome da montanha principal da região, a mais alta e que dá nome ao vale. E, com o perdão do trocadilho, taí um vale que vale muito a visita. Por que senão bastasse a vista dos Alpes emoldurado a paisagem ao redor, as cidadezinhas salpicadas ao longo do vale são de uma fofura só.

Este é o mapa de trem da região de Jungfraujoch, com os acessos a cada cidadezinha e as baldeações necessárias para chegar ao Top Of Europe.

E a montanha “Jungfrau” é esta aí no meio, que em alemão significa “virgem”. A aparência quase sublime e etérea da montanha, com sua neve e nuvens ao redor, inspirou esse nome bem poético, digamos.

São três as as principais montanhas da região: A Jungfrau (“virgem”) e mais alto de todos, com 4158 metros; o Mönch (monge), segundo mais alto, com 4107 metros; e o Eiger, ou “o ogro”, com 3970 metros. Os três estão dispostos na cordilheira exatamente nesta ordem.

E daí está também a origem de mais uma lenda da região, que conta que o monge está entre o ogro e a donzela (pois, mesmo escalando, não é possível avistar a Jungfrau do Eiger, e vice versa) para proteger a virtude da donzela.

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O vale, absolutamente verde e com a vista privilegiada dos Alpes, abriga as simpáticas cidadezinhas de Lauterbrunnen, Wengen, Kleine Scheidegg, Mürren e Grindelwald. Uma é mais fofa que a outra e todas possuem uma ampla rede pousadas e hotéis, para os viajantes utilizarem essas cidades como base para caminhadas, trekking e escaladas pelos Alpes – além de descansar aproveitando o clima que inspira romantismo.

[alert style=”1″]Importante: Para quem quer saber tudo mastigado sobre hospedagem e como funcionam os passes de trem, dá uma olhada neste post: “Interlaken para iniciantes”. Está ali, explicadinho, todo o básico que o viajante precisa saber para começar a curtir a região.[/alert]

Mas o principal passeio, uma vez em Interlaken e no Jungfraujoch, é o Top of Europe, um “must-do” da viagem. Isso porque, como o nome sugere, é uma estação turística no ponto mais alto da Europa Ocidental (porque se considerarmos a Europa Oriental o ponto mais alto seria o Monte Elbrus, na Rússia).

Reserve um mínimo de 6 horas (ou o dia todo, para curtir com calma) para fazer o passeio, porque muito do tempo é gasto apenas nas baldeações para chegar até lá em cima.

Mas se engana quem pensa que a coisa é complicada! Todas as estações de trem onde acontecem as paradas funcionam como um relógio suíço, organizadinhas toda a vida e muito bem sinalizadas. Difícil imaginar algo diferente em um dos países mais organizados do mundo, né?

Exemplo da estação de trem de Lauterbrunnen, necessária para fazer a baldeação de uma linha a outra.

A necessidade das muitas baldeações é, principalmente porque os trens são gerenciados por empresas diferentes e percorrem por trilhos de tamanhos distintos. Mas a minha dica seria, além de seguir as placas de um trem ao outro, tente pegar sempre um canto na janela: você vai descobrir que a própria viagem de trem já uma das melhores partes do passeio.

O caminho que o trem percorre é assim: lindo lindo…

Para quem tiver tempo (eu juro que tenho vontade de voltar lá só para fazer isso), é uma ótima pedida descer em uma dessas baldeações e aproveitar um tempo por lá, ou até se hospedar por um dia ou dois. Em Lauterbrunnen, por exemplo, só a paisagem da cidade já é suficientemente persuasiva para convencer a fazer um pit-stop mais demorado. E quem disse isso foi Mark Twain e Lord Byron (sim, os próprios) que já se hospedaram por lá e suas caminhadas solitárias foram fundamentais para espairecer as ideias e escrever muito.

E se os caras já diziam que lá é um lugar altamente inspirador, quem somos nós para dizer que não?

Vista do trem da cidade de Lauterbrunnen: Não dá vontade de descer do mundo e ficar aqui para sempre?

A segunda baldeação necessária para o Top of Europe é em Kleine Scheidegg, bem lá em cima. A gente já até começa a se sentir mais perto do céu…

Estação de Kleine Scheidegg. Com uma vista dessa a gente nem reclama de esperar o próximo trem.

Vale ressaltar que, neste ponto, a troca de trem é fundamental. A subida é muito íngreme (já que a parada final é o próprio Top of Europe, a 3.571 metros de altura). Por razões de segurança, o trem que se pega neste trecho possui um trilho dentado a mais, cujas engrenagens do trem se engatam e asseguram a força (e, principalmente, a frenagem) dos vagões.

Outro aviso: já vale ir fechando os casacos antes de começar a subir. A temperatura cai muito lá em cima!

E quem vos fala isso é uma blogueira que estava, debaixo do casaco, confortavelmente vestida com uma blusa de alcinha e tênis Allstar, frutos de um dia de verão em uma Interlaken na beira dos seus 30 graus.

Porque chegando lá a gente entende o porquê que o Top of Europe tem esse nome…

Vista do Top of Europe em um dia de sol e céu limpo. Crédito: Divulgação Interlaken Tourism Office

Parte da subida neste trem – da Jungfrau Railway – é feita dentro da montanha, sem vista nenhuma. E muito, muito frio. Mas é exatamente a engenharia envolvida neste trecho, pela altura em que está e a inclinação que o trem percorre, um dos maiores orgulhos dos suíços – e a história de como isso aconteceu é bem contadinha lá em cima. E, coincidência, em 2012 fazem 100 anos da construção  – fato que está sendo celebrado com vários eventos e atrações especiais por lá.

E, como não podia deixar de ser,  a primeira delas é a edição especial de um chocolate, esse aí da foto e vendido lá em cima. Que eu recomendo muito – porque, mesmo com o desenho tão bonitinho a ponto de dar dó de desmanchar, ele durou pouco pouquíssimo na minha bolsa.

 O tempo faz uma diferença danada (quando fui, a paisagem alternava momentos de céu limpo com “todas as nuvens tudo junto ao mesmo tempo agora”). Mas quem quiser saber como está o tempo on-time e online lá, é só ver a previsão lá de cima aqui.

Mas assim, invariavelmente, será frio. ..

Termômetro mostrando a temperatura externa do Top Of Europe. Brrrr..

O Top of Europe, é com complexo com cara de complexo – mas que de complexo não tem nada. Como tudo na Suíça, é muito bem sinalizado, e só de percorrer uma atração à outra você já conhece o complexo inteiro.

E é uma boa voltinha: um palácio de gelo, mais de um restaurante, exposições, mirantes, atividades na neve para crianças e adultos. E, seja dentro ou fora do complexo, tem atividades e estrutura suficiente para atender desde um pessoal mais animado até pessoas de idade,ou quem prefira o combo “boa refeição + uma bela vista”. Esta última, mais do que garantida.

Mapa das atrações no Top of Europe.

Dá para curtir ao ar livre: uma saída diretamente para a neve, no chamado “platô”, é a área destinada a admirar a vista – lembrando que, aqui, você está no topo da Europa (e no centro, considerando que a Suíça fica bem ali na meiuca). Logo, respire o ar puro (e gelado) e sinta a sensação de estar cercado de Europa por todos os lados.

Saída para o platô: sorria, você está no topo da Europa!

É uma emoção tão forte que, volta e meia, uma galera se empolga na hora de tirar a foto e deixar o momento, digamos, mais “marcante”.

Fique a vontade para fazer o mesmo – mas eu só sugeriria arrumar alguém que não demorasse muito para bater a foto! Sei lá… vai que você pega uma gripe? 😛

Da série: “Técnicas Suíças para sair fotogênico nas fotos”. Ou não…

Outra atração, aberta este ano, foi o Alpine Sensation, um anexo em homenagem às comemorações dos 100 anos da Jungfrau Railway. São várias exposições mostrando o lado bem turístico (histórico e clichê, inclusive) da região. Ele inclui esta esteira rolante por um corredor todo decorado com pinturas que “contam” a história da descoberta da rota e de sua “conquista” através da construção da estrada de ferro.

 A entrada do Alpine Sensation é uma antessala chamada “Wonderland Switzerland” toda decorada de motivos tipicamente suíços: flores de edelweiss, chalés de madeira, vaquinhas, tudo dentro de uma réplica de um grande souvenir – desses que a gente costuma levar de viagem – do tamanho de um adulto. É tipicamente turistão, e os próprios guias reconhecem. Porém, para quem tem criança, é bem bonitinho!

Um souvenir gigante com motivos suíços. Esse não pode levar na mala…

Lá em cima, mas lá em cima mesmo, fica a “Sphinx”, ou “Esfinge”, uma espécie de super mirante, com estrutura de restaurante (é a vista mais alta) e corredores externos que circundam a estrutura, para você ver o mundo lá de cima.

Presos aqui e ali, discretos, alguns cadeados com promessas de amor de casais que querem levar sua união às alturas. Para quem curte o hábito de prender cadeados em grades e pontes como provas e pedidos de amor, taí uma opção bem, hã… elevada!

 E, já que tocamos no assunto de casais…

A parte que eu mais gostei do Top of Europe foi o Eis Palast: como o nome diz, um palácio no gelo.

E como é isso? Basta escavar uma série de corredores, salas e antessalas em um glaciar de 30 anos, e voilá!

A entrada do Eis Palast: você já sente daqui uma “brisa fresca” que só…

Um sistema de climatização “seca” o ar constantemente, evitando que os corredores e chão sofra com o calor causado pela movimentação dos turistas diariamente. As paredes, cristalinas e translúcidas, dão a impressão de a gente estar num lugar fora do planeta.

Ah, e não estávamos falando de casais? Então, volta e meia o Eis Palast é fechado porque é comum acontecer casamentos aqui.

Acho – puro palpite – que aí tem duas grandes vantagens: para os noivos, que realizam o desejo de casar em um lugar inesquecível. E para os convidados, porque a cerimônia deve ser coisa rápida…

Interessante: como o glaciar é feito de camadas de neve que caem uma por cima da outra e vão se compactando com o tempo e o peso, é possível ver “vestígios” do tempo nas paredes. Como nesta “faixa de terra” incrustada na parede, que foi resultado dos resíduos de terra deslocados pela construção do Berghaus no Top of Europe, em 1987. Ou seja, a parte do gelo inferior a esta linha tem quase 30 anos.

E dá para para tocar as paredes e conferir se é gelo mesmo – ou pelo menos até a ponta do dedo começar a doer de frio, o que não demora muito!

Corredor de gelo do Eis Palast. Sim, é gelo mesmo! Só não recomendo encostar a língua para provar (como volta e meia tem gente que faz) porque periga de ela colar na parede!

Em meio aos corredores, estátuas de gelo fazem as vezes de “decoração”. Mas os suíços, povo naturalmente bem-humorado, também deixou lá algumas “brincadeirinhas”… 🙂

No meio das paredes do Eis Palast, o esquilinho “Scratch” do filme “Era do Gelo” segue, preso num cubo! Crianças adoram – e, secretamente, a gente também!

E como no friozinho sempre bate uma fome, tem alguns restaurantes à disposição (com opções diferentes, mas o bom é que a vista é a mesma: sempre linda!). Conheci (e almocei) no Crystal, especializado em cozinha internacional (falo mais dele aqui), com direito até a sopa de lagosta.

Ah, outro detalhe que eu não sabia: nos restaurantes – e no Top of Europe como um todo, é permitida a entrada de animais. Tinha um Golden Retriever enorme almoçando elegantemente ao nosso lado.

Outro é o restaurante Bollywood, que como o nome sugere, é voltado especificamente para o público indiano, que tem aos montes por lá. Fácil de ser identificado (pelas placas e pelo cheiro de curry no ar). O cardápio nem precisa dizer, né? Indicado para quem gosta de algo mais “spicy”.

Parede do restaurante de Bollywood decorada com filmes indianos. Para quem não sabia (eu inclusive), Interlaken e o Top of Europe são locais de filmagem de muitos longa-metragens da indústria indiana de cinema. Por isso, sempre tem muitos indianos por lá. Muito interessante!

Para quem visita a região de abril a setembro, no Top of Europe é aberto o Snow Fun, uma área de recreamento na neve. Então pistas leves de ski e snowboard, um sledge (o nosso famosos “skibunda”) e até uma tirolesa modesta na neve fica aberta para crianças e adultos. Os preços e a lista de atividades podem ser encontrados aqui.

Na foto, não tinha muita gente se divertindo na hora. Mas podem reparar, ao lado, uma trilha de trekking na neve – essa sim, relativamente cheia. Dali existem trilhas demarcadas para quem quiser fazer uma boa caminhada e até subir as montanhas. Dava para ver pessoas como pontinhos pretos no topo. E dava para imaginar como devia ser bonita a vista de lá!

Snow Fun e trilhas de trekking no gelo: atividades ao ar livre é o que não falta!

E, dito tudo isto, é hora de voltar para Interlaken. E pegar as baldeações de novo. Mas (e aí é minha sugestão de novo!), pegue o trem que vai por Grindelwald. A cidade parece um conto de fadas, e a estrada de trem até lá é essa aqui…

Para ir com os olhos pregados no vidro da janela!

Como ir:

Para quem vai direto para a Suíça: Os aeroportos que costumam receber voos do Brasil são os de Frankfurt, Milão, Roma, Madri e Paris, e dessas pegam conexão para Zurique. passagens aéreas para a Suíça com chegada em Zurique. Os trens vindos de Zurique fazem uma baldeação rápida em Bern (mas eu fiz e é coisa rápida mesmo).

Para quem vai da Europa: Não tem aeroporto em Interlaken, mas fica a dica de que de Paris, Amsterdam e Frankfurt existem trens diretos para Interlaken. Sem baldeação. É sentar e descansar.

Bilhetes do passeio e passes de trem: Em Interlaken dá para comprar um bilhete exclusivo para o Top of Europe ou adquirir combos. Mais infos de como escolher os melhores pacotes estão aqui (bem como dicas de passes de trem e hospedagem).

 Melhor época do ano: verão e inverno são lindos por diferentes razões. No verão o vale é todo verdinho, coisa linda de se ver. No inverno a neve cobre tudo – mas o esqui rola solto por lá.

 *Este post foi feito em parceria com a Skyscanner.

* Todas as informações e dicas aqui descritas são baseadas na opinião e experiências vividas por esta jornalista e blogueira, que visitou a cidade de Interlaken em junho de 2012, a convite do Escritório de Turismo de Interlaken , da Jungfrau Railways  e do Hotel Krebs .

Comments

28 COMENTÁRIOS

  1. Olá, queria primeiro das os parabens pelos otimos e explicativos posts, tava dificil de achar algo tão claro e explicadinho sobre Interlaken!!!

    Estou indo pra lá no dia 3 de abril!!!
    Infelizmente nao ficaremos muito, chegamos em um dia, ficamos outro dia inteiro, e já vamos embora no terceiro!
    Na sua opinião, qual o melhor passeio pra fazer em um dia em interlaken???

    muito obrigada
    beijos

    • Oi! Nossa, que bom que gostou do post! Fico feliz! 🙂

      Só 3 dias? Você vai ver, quando você chegar lá, vai dar vontade de voltar! 🙂

      Qual o melhor passeio em Interlaken? Ah, são vários e a pergunta é difícil, mas acho que valeria a pena ou conhecer o Top of Europe (de manhã cedinho, ver tudo lá em cima e e na volta, ficar umas horinhas passeando por Grindelwald, visitando a cidade que é uma fofura – tem um post dela aqui no blog falando de uma fábrica de queijos que é tudo de bom) e deixar a noite para passear por Interlaken… Ou, se você gosta de esporte e atividades ao ar livre, tente agendar para o mesmo dia um voo de parapente, ou subir de cable car até o Monte First e de lá descer de tirolesa, fazer uma caminhada pelas trilhas dos Alpes, que é lindo (eu adoro trilhas e me arrependi muito pq não deu tempo de fazer). Tem até um passeio (falo dele aqui: http://ec2-54-210-88-75.compute-1.amazonaws.com/esportes-radicais-e-de-aventura-interlaken-e-a-meca-das-atividades-ao-ar-livre/) em que você desce por uma trilha de patinete – e a vista é linda, linda, linda…

      Qualquer uma das sugestões que eu te dei dá para montar uma programação de um dia inteirinho, se começar bem cedo, tipo umas 8 da manhã. Vale a pena!
      Ah, e já que você terá duas noites livres pela cidade, tente em pelo menos uma delas ver se há um passeio noturno no lago Brienz, em Interlaken Ost, que é feito num barco e inclui um jantar… a vista é linda!

  2. Olá

    Só para reforçar.Lugar maravilhoso , e que voltaremos agora em Outubro.Infelizmente teremos 1 dia e meio para desfrutar deste maravilhoso lugar.Só há um problema , em minha opinião.Preços……tudo muito caro.
    Porém vale a pena, lugar encantador.
    Bruno

  3. Clarissa, parabéns pelo site. Estou indo a Interlaken em Setembro e vou fazer o passeio a Jungfraujoch. Gostaria de saber se o valor pago pelo passeio já esta incluso todos os trens da ida e da volta e qual a melhor forma de adquirir. Aguardo. Obrigado.

    • Oi, Leo! Que bom que gostou do site, obrigada pelos parabéns! 🙂
      Olha, eu não sei dizer ao certo se o bilhete de trem está incluído ou não, pois depende do passeio que você comprar (só para o Top of Europe eles vendem uma série de pacotes diferentes, então tem passeio que já vem com trem incluído, tem passeio que não, tem passeio que vem com passe de vários dias, etc). Nesse link tem algumas opções de passeios (http://www.jungfrau.ch/en/tourism/places-to-visit/jungfraujoch-top-of-europe/offers/), mas observe que na própria descrição de cada um estará informado se o passeio é trem ou não. Mas se você ficar mais tempo em Interlaken para fazer outros passeios, pode achar comprar o passe deles que dá direito a infinitas idas de trem por seis dias (aqui tem tudo explicado: http://ec2-54-210-88-75.compute-1.amazonaws.com/interlaken-suica/).
      Já a compra pode ser feita na internet, neste primeiro link que eu te passeio, ou direto em qualquer agência da JungFrau Railways ou agência de viagem (os preços são tabelados, e não mudam de agência para agência. Tem endereços espalhados em toda Interlaken, e eles falam bem inglês e outros idiomas, de modo que você pode fazer a compra em cima da hora se quiser.
      Espero ter ajudado! 🙂

  4. Oi Clarissa, tudo bom?
    Muito bom o seu post, tem muitos detalhes o que ajuda muito! Obrigada! Vou em agosto! 🙂
    Vc lembra quanto foi a sopa de lagosta? Li em outros sites que a comida é cara e programei levar um monte de tranqueira…sou econômica com comida…mas quero ver se é tão caro mesmo!
    Obrigada
    Juliana

    • Oi, Juliana… Achei o link do cardápio do restaurante Crystal (que tinha a sopa de lagosta) aqui!. Custa 10,45 euros (o que não é absurdo, mas a Suíça, em comparação com os vizinhos Itália, Alemanha e França é mais carinha sim…).

  5. Oi, tudo bom? Parabéns pelo Post. Estarei em Interlakken em fevereiro e pretendo subir ao Jungfraujoch (viva o Ctrl+c e Ctrl+v – kkk). Onde vejo horários, preços, etc?

  6. Olá, Clarissa! Gostei muito do seu post e da forma como você escreve. Como estou indo para Interlaken em Setembro, o seu post me foi muito esclarecedor. Queria esclarecer só uma coisa: tirando o tempo da viagem de ida e volta ao Jungfraujoch, quanto tempo é necessário lá em cima para aproveitar bem todas as atraçoes do Top of Europe? Por favor, nao leve em conta o Snow Fun. Não farei nenhuma atividade na neve. Agradeço muito seu esclarecimento.

    • Oi, Ian! Obrigada, que bom que você gostou do post! Olha, eu lembro que o passeio todo levou de 5 a seis horas, então eu não lembro as divisões exatas do tempo que gastei no transporte (porque passeando o tempo parece que voa, né?) mas eu lembro que fiquei lá em cima em torno de umas 3 horas (não fiz o snowfun, mas almocei lá em cima. E também curti tudo passeando num ritmo tranquilo. Ajudei?

  7. Muito obrigada por compartilhar as suas impressões acerca do passeio! Não é fácil encontrar tudo tão explicado. Só tenho uma dúvida, pois irei em dezembro…. onde vc achou a informação de que o snow fun no topo da Europa é somente até setembro?
    E é pago? Então quer dizer que o ingresso caríssimo não dá direito ao snow fun?

    • Oi, Lucy! Essa informação eu peguei com a própria administração do Interlaken Tourism… e acabei de confirmar que esse ano vai até outubro. Mas tenho certeza de que no inverno terá outras atrações, já que começa a temporada do esqui.
      PS: e pois é, é pago à parte! Aliás, pelo que eu tenho visto desses passeios, raramente um ingresso caríssimo dá direito a esses passeios! 🙁 Principalmente nesse lugar!

  8. Olá Clarissa,
    Ótimo blog, tem me ajudado muito.Parabéns!
    Estou indo para Top of Europe em outubro, partindo de interlaken. Você aconselha a comprar a passagem para a montanha com quanto tempo de antecedência? Ou consigo comprar na hora?
    Fiz uma simulação no site e vi q não tem horário, só o dia. É isso? Se eu comprar para o dia X eu posso pegar o trem qualquer horário daquele dia? Posso descer para conhecer as cidades do caminho e voltar para pegar o próximo trem e continuar a viagem, é isso?

    Obrigada

    • Maiara, eu acho que você consegue comprar na hora sim – ou, pelo menos, assim que chegar em Interlaken. E o trem é válido para o dia, você pode fazer o passeio no seu tempo e conhecer as cidades no caminho (só precisa ficar atenta aos horários do primeiro e último trem).
      Eu sugiro começar o dia bem cedinho indo ao Top of Europe e depois ir descendo pelas cidadezinhas… É tão lindo, e você tem tempo para conhecer sem pressa!

  9. Amei estar em Interlake e ter a oportunidade de visitar Jungfraun e saborear o Creme de Abobora. Amei por estar curtindo o inverno lá. Não deixem de visitar esse lugar mágico.

  10. Da pra conhecer todas as cidades da região ou as principais, num período de sete dias, pela sua jornada qual é a parte mais interessante?, eu acho q eu gostaria mto da viagem em si de trem… Quais cidades vc indicaria ?
    Muito obrigado

    • Henrique, eu fiquei 4 dias em Interlaken e deu para conhecer o Top of Europe, bem como passear nas cidadezinhas aos arredores como Brienz, Grindelwald e Wenger. Lauterbrunnen é muito bonita também. Você pode incluir os outros três dias por Berna e Zurique.

    • Oi, Isabella!
      Eu fui em julho, no alto verão, e ainda assim tinha neve. Mas eu estava de tênis normal.
      Se você não for especificamente para ficar na neve, acho que não tem necessidade de bota não!

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